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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Cresce tensão de países ocidentais com o Irã; pena Lula não poder ser convocado para negociar com aqueles moderados…

Lamento por vários motivos, e sabem que não brinco com essas coisas, o fato de Luiz Inácio Lula da Silva estar doente. O mundo anda a precisar de suas luzes e de seu descortino. O Apedeuta, quando presidente, conduzido pelas mãozinhas de Celso Amorim, descobriu um poder moderado no Irã, chegado à negociação, que gosta […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 10h02 - Publicado em 30 nov 2011, 17h39

Lamento por vários motivos, e sabem que não brinco com essas coisas, o fato de Luiz Inácio Lula da Silva estar doente. O mundo anda a precisar de suas luzes e de seu descortino. O Apedeuta, quando presidente, conduzido pelas mãozinhas de Celso Amorim, descobriu um poder moderado no Irã, chegado à negociação, que gosta de bater um papinho civilizado com o Ocidente. Poderia ser chamado agora para ser o mediador da mais nova crise de que o governo daquele país é protagonista.

Todo mundo sabe como o Irã trata manifestações de protesto — ou mesmo em defesa de eleições limpas: bala! Mais: o país vive sob um regime policial. A possibilidade de que estudantes “radicais” tenham decidido invadir a embaixada da Grã-Bretanha sem o conhecimento dos serviços de segurança do Estado é inferior a zero! Trata-se de um movimento promovido pelos radicais DO GOVERNO — mais conservadores do que o próprio Mahmoud Ahmadinejad, o amigão de Lula.  Já que Lula está impossibilitado de atuar, o mundo deveria convocar Amorim. Ele certamente sabe o que fazer…

Leiam o que informa a VEJA Online:
O ministro britânico de Relações Exteriores, William Hague, anunciou nesta quarta-feira à Câmara dos Comuns que os diplomatas iranianos têm 48 horas para deixar o país e que a embaixada britânica em Teerã foi fechada. Estas medidas, de acordo com ele, foram tomadas em retaliação aos ataques à embaixada britânica em Teerã na terça-feira. Os diplomatas que estavam no país islâmico já retornaram a Londres.

Mais cedo, a Grã-Bretanha já havia anunciado a retirada dos funcionários de sua embaixada. “Após os acontecimentos de ontem (terça-feira), e para garantir sua segurança, funcionários estão deixando Teerã”, confirmou em Londres um porta-voz do ministério britânico das Relações Exteriores. A operação foi realizada com a colaboração da chancelaria iraniana de várias embaixadas européias.

Dezenas de manifestantes radicais atacaram, ocuparam e saquearam na terça-feira a embaixada da Grã-Bretanha em Teerã para protestar contra as sanções aplicadas ao Irã por seu polêmico programa nuclear. Os funcionários diplomáticos – quase 20 pessoas – permaneceram em segurança dentro da representação, e ninguém ficou ferido. O grupo só foi retirado do local após a saída dos vândalos e permaneceu dividido entre várias embaixadas européias até sua volta para casa nesta quarta.

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O presidente do Parlamento iraniano, Ali Larijani, deu apoio implícito ao ataque ao afirmar, nesta quarta-feira, que a revolta dos manifestantes foi motivada por “várias décadas de política de dominação” da Grã-Bretanha no Irã. “A ação precipitada do Conselho de Segurança da ONU para condenar os estudantes pretende cobrir os crimes passados da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos, quando, na realidade, a polícia tentou restabelecer a calma”, disse Larijani, um dos partidários da linha dura dentro do regime.

Críticas
(…)
O ministério das Relações Exteriores iraniano lamentou os fatos e afirmou que os autores dos saques serão levados à justiça. Mas William Hague, advertiu que Londres adotará medidas e que o ocorrido constitui um “erro gravíssimo” do governo iraniano. “Teremos conseqüêcias, e graves”, declarou. O presidente americano Barack Obama chamou de “inaceitável” o ataque, assim como a França, enquanto a Itália classificou o ato de “intolerável”, e a Rússia, de “invasão ilegal”. Para a chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton, esta foi uma “incursão totalmente inaceitável”. O Conselho de Segurança da ONU também condenou “nos termos mais fortes os ataques”, em uma declaração adotada pelos 15 países membros.

No domingo, o Parlamento iraniano aprovou uma lei que reduz as relações diplomáticas ao nível de encarregado de negócios e prevê a expulsão do embaixador britânico em um prazo de duas semanas. Esta decisão foi adotada em represália às novas sanções econômicas contra o Irã anunciadas pela Grã-Bretanha, de forma conjunta com Estados Unidos e Canadá, depois da publicação de um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que evidencia as suspeitas dos ocidentais de que o Irã tenta produzir armamento nuclear.

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Histórico
A invasão da embaixada britânica recorda ato semelhante contra a representação americana no país em novembro de 1979, seguida do seqüestro de 52 diplomatas, que permaneceram retidos por 444 dias, situação que provocou a ruptura das relações entre Teerã e Washington.

Nesta quarta-feira, a Noruega também fechou sua embaixada em Teerã. Os diplomatas noruegueses ainda estão na capital iraniana e nenhuma decisão sobre a retirada dos funcionários foi adotada ainda, informa Hilde Steinfeld, porta-voz do ministério norueguês das Relações Exteriores. “A embaixada foi fechada ontem (terça-feira), após os ataques à embaixada britânica”, anunciou.

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