
Até agora, a crise dos sanguessugas só fez bem para o Babalorixá de Banânia. Sempre que o Congresso se dá mal por méritos próprios, ele sai lucrando. Então é hora de atribuir responsabilidades a quem tem. Por Fausto Macedo e Sônia Filgueiras: “
A CPI dos Sanguessugas mandou 72 parlamentares para o banco dos réus e agora mira as relações do Executivo com a máfia. Três ministérios (Saúde, Educação e Ciência e Tecnologia), governos estaduais e prefeituras serão investigados por suposto envolvimento de ex-ministros, governadores e servidores com o esquema que sangrou R$ 110 milhões do Tesouro. (…)Vedoin revelou, por exemplo, detalhes sobre a participação do ex-presidente do PT no Ceará José Airton Cirilo no esquema de liberação de verbas para prefeituras junto ao Ministério da Saúde. O empresário afirmou ter feito dezenas de depósitos e bancado despesas de viagens de Cirilo, candidato a deputado federal. Em contrapartida, o petista teria intermediado a liberação de R$ 8 milhões pendentes na pasta no início do governo Lula, relativos à venda de 130 ambulâncias. R$ 867 mil foram depositados em contas correntes de terceiros supostamente ligados a Cirilo. Ele diz que as acusações são ‘fantasia’. (…)Vedoin declarou ter pago despesas de Antonio Alves, chefe de gabinete do ex-ministro Humberto Costa, candidato a governador de Pernambuco pelo PT. O empresário e seu parceiro Ronildo Pereira disseram que Cirilo intermediou encontros com o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), para discutir o direcionamento de licitação para a compra de ambulâncias num total de R$ 12 milhões. O grupo teria sido recebido pelo menos três vezes pelo governador, na Casa Civil. A sub-relatoria também vai apurar os passos da máfia na secretaria de Saúde do governo Zeca do PT (MS”. Clique aqui para ler mais