CORREÇÃO – LEIAM NOTA DA ONG “SOU DA PAZ”
Publiquei um post intitulado “Doces promiscuidades que matam”, em que William de Oliveira, o sedizente “líder comunitário” da Rocinha, que foi preso acusado de venda de armas, aparecia na companhia de muitas personalidades — o que não quer dizer que estivessem envolvidas com ele, claro! Havia até ator americano… — e em que censurava o […]
Publiquei um post intitulado “Doces promiscuidades que matam”, em que William de Oliveira, o sedizente “líder comunitário” da Rocinha, que foi preso acusado de venda de armas, aparecia na companhia de muitas personalidades — o que não quer dizer que estivessem envolvidas com ele, claro! Havia até ator americano… — e em que censurava o que chamei de promiscuidade das ONGs com, vamos dizer, “autoridades informais” dos morros.
Ali, informava que Denis Mizne, diretor do “Sou da Paz”, premiou William, em nome de outra ONG, a Viva Rio, por seu empenho em favor do desarmamento. Está errado. Recebo de Raquel Melo, coordenadora da entidade, a seguinte informação. Leiam. Volto em seguida.
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Gostaríamos de esclarecer uma informação publicada em seu blog nesta terça-feira, dia 6 de dezembro, acerca do Instituto Sou da Paz.
Na nota com título ‘Doces promis6cuidades que matam’ o senhor afirmou que o Sou da Paz teria premiado William de Oliveira por empenho dele no desarmamento da comunidade carioca Rocinha.
No entanto, esta informação atrelada a primeira foto que ilustra a nota publicada está equivocada. O Sou da Paz não premiou esta pessoa, mas sim foi agraciado pelo Prêmio Segurança Humana 2004 pela Unesco e pela organização não governamental Viva Rio por sua atuação naquele ano na promoção da cultura de paz no Brasil. Nesta ocasião, o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne, recebeu o prêmio das mãos de William. Como o senhor pode constatar no link: https://www.vivario.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=16&infoid=910&from_info_index=426
Voltei
Se vocês lerem o post original, verão que a nota da “Sou da Paz” não reproduz exatamente o que escrevi. Mas não faz mal! Estava errado mesmo. O importante é publicar a informação correta:
– Foi a Sou da Paz que recebeu o prêmio;
– o prêmio foi concedido pela Unesco e pela Viva Rio;
– Denis Mizne recebeu o prêmio das mãos de William de Oliveira.
É uma oportunidade para esclarecer outra vez: eu não acuso todas as ONGs de práticas criminosas, não! Existem, sim, as criminosas —- NÃO É O CASO DA “SOU DA PAZ”.
Há muito me incomoda certa visão ingênua de pessoas de bem que acabam caindo no conto de malfeitores, que posam de “líderes comunitários”. Acho que é preciso tomar mais cuidado.
Mizne, um homem decente, não merecia, evidentemente, receber o prêmio das mãos de alguém como William de Oliveira. E William não tem merecimento para fazê-lo.