Como e por que o governo Lula fez aumentar o trabalho infantil “nestepaiz” depois de 14 anos consecutivos de queda
Então. O trabalho infantil vinha caindo havia 14 anos consecutivos, inclusive nos oito da gestão do “neoliberal, conservador e reacionário” FHC. Aliás, foi o período de maior queda, com a universalização do ensino básico e a exigência de contrapartida – criança na escola – para que as famílias recebessem benefícios. Criou-se o PETI: Programa de […]
Segundo os números do Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2004 para 2005, o número de crianças entre 5 e 15 anos que trabalham cresceu em 120 mil pessoas, alcançando aproximadamente 2,9 milhões de pessoas. O Piauí, governado pelo petista Wellington Dias, reeleito, lidera a lista, com uma taxa de ocupação de 17,11% nessa faixa etária. Claro, sabemos, isso é decorrência da pobreza. O Piauí é um dos Estados mais pobres do Brasil. Mas é também o efeito de políticas públicas equivocadas. Se um programa doa dinheiro, e, para manter a doação, nada exige em troca, o normal, o natural, o óbvio é que os beneficiados, que já têm tão pouco, tentem conseguir um pouco mais.
O sentido de um programa de Bolsa Escola é, claro, responder à situação emergencial da miséria absoluta e da fome, mas também significa um compromisso com o futuro, reforçando a educação. O governo Lula só tem presente.
Aliás, uma sociedade totalitária, pensem bem, vive no presente eterno. O mundo que há será sempre o melhor. Sem memória nem esperança.