Comandante Reinaldó-óóónnn

Oba! Hoje é o dia. Aí um outro, chamado Carlos Marques (será que ele está tentando ser sutil?), me esculhamba com grosserias impublicáveis, mas me faz uma pergunta: “Quem você pensa que é? O Che Guevara do jornalismo de direita?” Rá, rá, rá. Deus me livre! Em primeiro lugar, tomo banho todo dia. E cheiro bem. Acho que já dei a dica aqui: a colônia padrão da L’Occitane. As moças gostam. A mim me interessa que só uma goste. De todo modo, vai bem, garanto. E, claro, não mato ninguém. Mas a idéia começou a me encantar. Depois de colaborar para devolver a petralhada para o mundo das trevas, eu poderia ajudar a libertar Cuba, não é?, com o meu jornalismo. Não é justo que um povo seja obrigado a comer “Granma” a vida inteira (não resisti ao trocadilho, que eu mesmo abomino). Aliás, há uma edição em português do jornal cubano. O endereço é “granma.cu”. Vão lá, petralhas…

Já me imagino partindo para Cuba, com os meus direitistas todos acenando lencinhos verdes e cantando uma adaptação de Hasta siempre…

Tu amor revolucionario
te conduce a nueva empresa
donde esperan la firmeza
de tu brazo libertario.

Aquí se queda la clara,
la entrañable transparencia,
de tu querida presencia
comandante Reinaldó-óóónnn…