COISAS DO TERCEIRO MUNDO – INCRÍVEL: OBAMA E LULA FALAM A MESMA COISA
Quando aponto similaridades entre Luiz Inácio Lula da Silva e Barack Obama, todos reclamam. Os esquerdistas chiam porque, dado que não tenho simpatia por nenhum dos dois, acho que os defeitos os igualam e as eventuais qualidades de cada um os distanciam. Os meus amigos, alguns mais à esquerda, outros mais à direita, apontam meus […]
Quando aponto similaridades entre Luiz Inácio Lula da Silva e Barack Obama, todos reclamam. Os esquerdistas chiam porque, dado que não tenho simpatia por nenhum dos dois, acho que os defeitos os igualam e as eventuais qualidades de cada um os distanciam. Os meus amigos, alguns mais à esquerda, outros mais à direita, apontam meus equívocos porque há diferenças de origem entre eles, de inserção no establishment, de convicções etc. Bem, acho que conheço as diferenças. Mas as similaridades são inegáveis. No caso, Lula não foge ao padrão celebrizado na América Latina: personalismo, discurso populista e desprestígio às instituições. E Obama? Obama representa a terceiro-mundização dos EUA. Não duvido de que ele seja o presidente do declínio do Império Americano como seria qualquer outro em seu lugar. Mas ele, anotem aí, vai acelerar esse declínio. Tudo bem analisado, a coisa já começou. Leiam o que segue. Prestem atenção ao que vai em negrito. Volto em seguida.
Na Folha Online:
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu nesta quinta-feira à frustrada população de Nova Orleans que manterá seu compromisso com a restauração da cidade, devastada há quatro anos pelo furacão Katrina.
Acompanhado do secretário de Educação, Arne Duncan, Obama visitou a escola Martin Luther King e conversou com estudantes e os estimulou a se esforçarem nos estudos em busca de um futuro brilhante.
Depois, participou de uma reunião com cidadãos na Universidade de Nova Orleans, na qual afirmou que parte do dano gerado pelo Katrina não foi causado unicamente pelo desastre natural, mas também pela falta de ação do governo, que, segundo ele, não estava preparado e não respondeu da maneira adequada.
Em sua primeira visita como presidente à cidade, Obama prometeu que seu governo não repetirá os erros do seu antecessor, George W. Bush (2001-2009), na reação à tragédia, quando muitos moradores se sentiram abandonados pelas autoridades. E tentou se defender das críticas de que a verba federal para a reconstrução era escassa.
“Há todo tipo de complicações entre o Estado, a cidade e os federais na avaliação dos danos”, disse Obama a um homem que o questionou num debate com moradores.
“Eu gostaria de simplesmente poder assinar um cheque – vocês dirão, por que não? – bem, sabem, há toda essa coisa da Constituição e do Congresso. Uma das coisas interessantes que você descobre sobre ser presidente é que todo mundo irá atacá-lo por gastar dinheiro, a não ser que gaste com eles (com quem ataca)”.
“Estamos comprometidos em garantir que um desastre como o Katrina não se repita”, disse ele sob aplausos na Universidade de Nova Orleans. “Nunca esqueceremos Nova Orleans. Vamos reconstruí-la mais forte do que antes”.
Ele destacou que até agora alguns progressos já foram feitos, como a melhoria da coordenação entre todos os níveis de governo, o que propiciou o desembolso de cerca de US$ 1,5 bilhão em fundos para a reconstrução. No entanto, “está claro como estamos longe de onde temos de chegar antes que possamos dizer que a recuperação teve êxito”, reconheceu.
A Agência americana de Gestão de Emergências (Fema) informou que dos 120 projetos de reconstrução pendentes na Louisiana por problemas burocráticos quando Obama chegou à Casa Branca, 76 já começaram
O presidente aludiu às críticas de que seus nove meses de mandato ainda não teriam resultado em nada concreto. Segundo ele, promover a mudança é difícil, “mas não desisto”. “Não estou cansado, estou só começando”.
Também houve queixas sobre a rapidez da visita –menos de quatro horas, antes de embarcar para um evento de arrecadação do seu Partido Democrata em San Francisco. O deputado republicano local Steve Scalise ironizou a visita chamando-a de “cúpula do daiquiri drive-through”.
Voltei
Obama foi até Nova Orleans, onde estão as vítimas do Katrina. Lula vai até o Nordeste, onde vivem algumas vítimas da seca.
Lula no Nordeste ontem:
“Essa obra foi pensada em 1847. Quase 200 anos depois, não conseguiu andar, porque tivemos muitos governantes de duas caras, que prometiam fazer a obra em um Estado e não faziam”.
Obama em Nova Orleans hoje:
Obama prometeu que seu governo não repetirá os erros do seu antecessor, George W. Bush (2001-2009), na reação à tragédia, quando muitos moradores se sentiram abandonados pelas autoridades.
Lula no Nordeste:
“Não existe nenhuma obra parada no Brasil por falta de dinheiro. Se tem alguma obra parada, é alguma coisa ou da Justiça ou de briga entre empresários ou do Tribunal de Contas. Porque falta de dinheiro não existe.”
Obama em Nova Orleans:
“Eu gostaria de simplesmente poder assinar um cheque – vocês dirão, por que não? – bem, sabem, há toda essa coisa da Constituição e do Congresso. Uma das coisas interessantes que você descobre sobre ser presidente é que todo mundo irá atacá-lo por gastar dinheiro, a não ser que gaste com eles (com quem ataca)”.
É isto: “Nunca antes na história destepaiz”, “Nunca antes na história da América”… Lá, como cá, o que atrapalha o presidente é a existência de outros Poderes e de leis. Tanto Lula como Obama estão apenas justificando a própria incompetência e praticando um dos esportes prediletos dos demagogos: jogar a culpa nos ombros alheios.
Não sou eu que quero que seja assim. São eles.
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