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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Civilização contra barbárie

Li e vi algumas coisas sobre o debate de ontem entre os candidatos ao governo de São Paulo! Santo Deus! O que foi aquilo? Na entrevista ao Jornal Nacional, a presidenciável petista Dilma Rousseff explicou a aliança de seu partido com Fernando Collor, José Sarney, Renan Calheiros e Jader Barbalho como evidência de experiência — […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 14h33 - Publicado em 13 ago 2010, 16h56

Li e vi algumas coisas sobre o debate de ontem entre os candidatos ao governo de São Paulo! Santo Deus! O que foi aquilo? Na entrevista ao Jornal Nacional, a presidenciável petista Dilma Rousseff explicou a aliança de seu partido com Fernando Collor, José Sarney, Renan Calheiros e Jader Barbalho como evidência de experiência — ou seja, o PT atacava antes esses líderes morais da política por falta de traquejo. Ao assistir a alguns trechos do debate em São Paulo, concluí que o PT, agora mais “experiente”, juntou-se ao malufismo.  O que me interessa nessa história toda é a diferença de CIVILIZAÇÃO entre a oposição que Serra faz ao governo federal e a oposição que os adversários do PSDB, os petistas em particular, fazem em São Paulo. Falo disso no próximo post. Antes, algumas considerações.

Foi o maior espetáculo de demagogia, bobagens e dados errados a que assisti. O evento grotesco explica, creio, por que os tucanos estão há 16 anos no poder no estado — e, segundo indicam as pesquisas, devem permanecer por mais quatro. A julgar por tudo o que se ouviu, é a garantia da civilização contra a barbárie.

As soluções fáceis e erradas para problemas difíceis iam brotando ao sabor daquela irresponsabilidade palanqueira e asquerosa de quem não tem nada a perder, nem a reputação. A violência estaria fora de controle: mentira absurda! São Paulo é um dos estados mais seguros do país — com problemas, claro, etc e tal. A Educação seria um horror! Os números do próprio governo federal demonstram que a melhoria está em curso, embora falte muito, porque sempre falta. São Paulo estaria em decadência econômica? Cresce mais do que o Brasil desde 2004. E os pedágios? Essa, sem dúvida, é a pauta mais vigarista de quantas já freqüentaram o debate.

Aos leitores de outros estados, uma pergunta: as estradas em que vocês transitam têm pavimentação impecável, pista duplicada, socorro permanente, telefones etc? As concessionárias que cobram pedágios estão obrigadas a zelar pelas estradas vicinais, ligando municípios, sem pagamento de pedágio? Pode-se dizer dessas estradas que o único risco que se corre é o excesso de velocidade? É possível afirmar que, nelas, o risco de morte por precariedade da pista é zero? Assim são as estradas de São Paulo. E isso tem um custo — que caiu nas concessões feitas nos últimos quatros anos. Não farei dessa questão, um monotema, como Mercadante e Paulo Skaf. Ela me irrita um pouco porque se trata de atacar, de modo bucéfalo, uma área que atingiu a excelência. É impressionante!

Eu realmente não creio que esse tipo de discurso, que tenta, contra todas as evidências, acusar um clima de terra arrasada, faça algum sucesso. Ao menos, espero que não, deixo claro. As pesquisas, por enquanto, indicam que não.

A questão relevante, parece-me, é saber por que as coisas se dão deste modo. Falo a respeito no próximo post.

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