CELSO AMORIM, O “MEGALONANICO”
Celso Amorim, o ministro das Relações Exteriores, conseguiu. Dados os seus muitos insucessos no Itamaraty, inversamente proporcionais à sua estatura (qualquer uma), ele é chamado, nos corredores do ministério, de “megalonanico“. Às vezes, os diplomatas usam o termo como um adjetivo, um (des)qualificativo: “Esse Amorim é mesmo megalonanico!”. Em outras situações, opta-se pelo substantivo: “Você […]
Celso Amorim, o ministro das Relações Exteriores, conseguiu. Dados os seus muitos insucessos no Itamaraty, inversamente proporcionais à sua estatura (qualquer uma), ele é chamado, nos corredores do ministério, de “megalonanico“.
Às vezes, os diplomatas usam o termo como um adjetivo, um (des)qualificativo: “Esse Amorim é mesmo megalonanico!”. Em outras situações, opta-se pelo substantivo: “Você sabe se o Megalonanico está aí?” Ou ainda: “Você ouviu a última do Megalonanico?”
O termo se tornou mais freqüente depois da pantomima por causa do acordo EUA-Colômbia, quando o valente pediu aos EUA garantias formais de que aviões americanos jamais sairiam da Colômbia.
“Ai, que baixaria, Reinaldo!”
Baixaria nada! O termo veste punhos da mais fina renda etimológica, ora essa!!! Eu diria que a palavra é um verdadeiro achado poético, na sua violência antitética, no seu rasgado oximoro. Querem ver?
Trata-se da fusão de dois termos de origem grega: “Megal (o)” quer dizer justamente “grande”, e nanós (no latim, nanus) significa “anão”. Assim, um “Megalonanico” é, rigorosamente, um “Grande Anão”. Os poliglotas que ainda restam no Itamaraty não fariam um trocadilhozinho sem-vergonha!
E que fique claro: este blog não tem nada contra anões e não se opõe a que Amorim seja lançado num canhão, desde que haja consentimento e que a finalidade seja artística.