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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Capilé, com seu borogodó, está de volta. E mais poderoso do que antes

Pablo Capilé, aquele rapaz que diz coisas esquisitas sobre o incompreensível, mas com incrível capacidade de seduzir pessoas — vai ver é seu borogodó que tanto atrai Juca Ferreira, o ministro da Cultura —, está de volta. E mais poderoso do que antes. Agora o Fora do Eixo — um movimento suspeito de explorar até […]

Por Reinaldo Azevedo 12 jan 2015, 05h59 • Atualizado em 31 jul 2020, 02h21
  • Capilé, o homem do borogodó, está der volta. Mais poderoso do que antes

    Capilé, o homem do borogodó, está der volta. Mais poderoso do que antes

    Pablo Capilé, aquele rapaz que diz coisas esquisitas sobre o incompreensível, mas com incrível capacidade de seduzir pessoas — vai ver é seu borogodó que tanto atrai Juca Ferreira, o ministro da Cultura —, está de volta. E mais poderoso do que antes. Agora o Fora do Eixo — um movimento suspeito de explorar até trabalho similar à escravidão — dá as cartas do ministério. Ao menos se tem uma verdade presente: trata-se apenas de um dos braços do petismo, como sempre afirmei aqui. Aquela história de que se tratava de um movimento da “sociedade civil” ou de um “coletivo cultural” sem vinculações partidárias era, enfim, uma farsa. Leiam trechos de reportagem da Folha:

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    *
    A produtora cultural Marielle Ramires, 34, foi a Brasília para a posse da presidente reeleita, Dilma Rousseff (PT), no dia 1º. Chegou e ficou. Ficou para a passagem oficial do cargo de ministro da Cultura para Juca Ferreira (PT), marcada para esta segunda (12). E deve ficar na capital por mais um bom tempo. Além de ser uma das fundadoras do Fora do Eixo, Ramires é uma das integrantes desse grupo que já estão dando expediente no Ministério da Cultura (MinC). Outra delas é Dríade Aguiar, 24, cujo nome, ao lado do de Ramires, aparece registrado em atas de reuniões de transição que aconteceram durante toda a semana passada. As reuniões contam ainda com membros da equipe da ex-ministra Marta Suplicy (PT), que deixou o cargo em novembro, e com funcionários de carreira que trabalham no ministério. Nenhuma das duas integrantes do Fora do Eixo foram encontradas pela Folha para comentar.

    O Fora do Eixo é uma rede de grupos culturais que reúne cerca de 2.500 pessoas pelo país, criado pelo produtor cultural Pablo Capilé em Goiânia nos anos 2000. Controversa, a rede conta com estrutura em diversas capitais, reúne jovens que trabalham (e moram) em casas coletivas do grupo e promove eventos com e sem dinheiro público.

    Politicamente, o Fora do Eixo é considerado a principal renovação da militância jovem do PT. O contexto permitiu que membros do grupo tivessem canais de diálogo na Esplanada e fossem recebidos pela então ministra Marta, mas eles não haviam sido incorporados à estrutura estatal. Agora, tudo indica que serão parte de um ministério (Cultura) cujo orçamento em 2014 foi de R$ 3,26 bilhões.

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    Questionado neste domingo (11), o ministro Juca Ferreira não confirmou a participação do grupo nas reuniões ou na equipe. Juca afirmou não querer dar entrevista antes de sua posse. A ligação de Juca com o coletivo é notória desde 2012, quando ele assumiu a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo com uma equipe ligada ao Fora do Eixo. Depois, o grupo advogou pela sua volta ao Ministério da Cultura. Juca foi secretário-executivo de Gilberto Gil na pasta (2003-2008) e depois ministro da Cultura, de 2008 a 2010.

    Pablo Capilé, líder e fundador do Fora do Eixo, também teria frequentado o prédio do MinC na semana passada. Dois funcionários de departamentos diferentes relataram à Folha tê-lo visto no local em dias diferentes. Capilé negou que tenha estado lá. “É mentira. Faz dois anos que eu não apareço no MinC”, afirmou o produtor cultural no domingo (11). “Fui pra Brasília na posse da Dilma, fui pro Rio, fui pra São Paulo, fui pra Belo Horizonte, e voltei pra Brasília pra posse do Juca.”

    “Eu acho que as pessoas não podem criminalizar a possibilidade de agentes da cultura poderem contribuir para as políticas públicas do Brasil. Não vou participar [da nova gestão no MinC]. Mas se fosse, qual é o problema? Acho que não seria problema nenhum, só que eu não quero, eu não vou, tenho outras coisas para fazer, tenho um movimento junto com vários parceiros para tocar, estou muito confortável no lugar em que eu estou”, disse Capilé.
    (…)

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