Cacciola está a um ato da extradição
No Estadão:A extradição, de Mônaco para o Brasil, do ex-banqueiro Salvatore Cacciola só depende agora da decisão do príncipe Alberto II. Ontem, a Corte de Apelação do principado considerou legítimo o pedido de extradição feito pelo governo brasileiro, em setembro de 2007, após a prisão do banqueiro, pela Interpol.O serviço judiciário do principado já havia […]
A extradição, de Mônaco para o Brasil, do ex-banqueiro Salvatore Cacciola só depende agora da decisão do príncipe Alberto II. Ontem, a Corte de Apelação do principado considerou legítimo o pedido de extradição feito pelo governo brasileiro, em setembro de 2007, após a prisão do banqueiro, pela Interpol.
O serviço judiciário do principado já havia se manifestado favoravelmente à extradição, mas o advogado do banqueiro recorreu à Corte de Apelação. Como não é mais possível adotar medidas protelatórias em Mônaco, os advogados já recorreram à Corte Européia de Direitos Humanos. Essa decisão, porém, segundo informou ontem o Ministério da Justiça, não interrompe o envio do processo ao príncipe, para que ele decida, como instância final, se entrega ou não Cacciola à Justiça brasileira. A decisão pode ser tomada no prazo de um mês.
“É um duro golpe na impunidade, um sinal de que a Justiça está ao alcance de todos, a partir de um trabalho sério e eficiente do governo e do Estado brasileiro. Isso vem sendo realizado (por causa) da cooperação jurídica entre nações, de forma multilateral”, disse o secretário Nacional da Justiça, Romeu Tuma Júnior. “A decisão mostra que o processo obedeceu a todos os trâmites da legislação de Mônaco.”