Brasil vence Croácia por 3 a 1; os quatro gols foram de brasileiros; juiz marca pênalti que não existiu; placar não reflete realidade do jogo; Seleção não mostra futebol de campeão do mundo
Já falo sobre a “homenagem” que o Itaquerão prestou a Dilma Rousseff. Antes, um comentário rápido sobre o jogo. Ainda bem que Oscar fez o terceiro gol da Seleção Brasileira, o quarto de jogador do Brasil (o da Croácia também foi nosso, hehe) porque, obviamente, o pênalti em Fred não existiu. Foi uma invenção do […]

Já falo sobre a “homenagem” que o Itaquerão prestou a Dilma Rousseff. Antes, um comentário rápido sobre o jogo. Ainda bem que Oscar fez o terceiro gol da Seleção Brasileira, o quarto de jogador do Brasil (o da Croácia também foi nosso, hehe) porque, obviamente, o pênalti em Fred não existiu. Foi uma invenção do juiz. Seria chato vencer da Croácia com um gol roubado.
O placar de 3 a 1 não retrata o que foi o jogo. Nem o Brasil jogou bem o bastante para isso — tanto é que só dois gols foram legítimos — nem a Croácia jogou tão mal. Na verdade, quem demonstrou aplicação tática foram os croatas. Perderam por quê? Porque a Seleção Brasileira tem mais valores individuais, como o próprio Oscar — de longe, o melhor em campo — e Neymar.
Como acontece desde 1970, a primeira Copa de que tenho memória muito viva — tinha oito anos —, sofri, xinguei um pouco, dei muitos murros no sofá etc. Sei que é só o primeiro jogo. Há, sim, o nervosismo da estreia. Isso existe. Uma coisa, no entanto, é certa: com o futebol demonstrado nesta quinta, não dá para ser campeão do mundo, não.
Foi impossível entender qual era o esquema tático da Seleção Brasileira além do voluntarismo.