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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Boneco inflável “Raddard” estreia na Paulista; petistas tentam agredir membros do MBL; Kim Kataguiri narra as ameaças dos valentões, que fugiram de táxi

O Movimento Brasil Livre levou para a Avenida Paulista um boneco inflável de 15 metros (foto) representando o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. A exemplo do Pixuleco, que remete a Lula, este também está com roupa de presidiário e leva no peito a plaquinha “13 -171” — o primeiro número é uma alusão ao […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 00h25 - Publicado em 28 set 2015, 05h01

Raddard

O Movimento Brasil Livre levou para a Avenida Paulista um boneco inflável de 15 metros (foto) representando o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. A exemplo do Pixuleco, que remete a Lula, este também está com roupa de presidiário e leva no peito a plaquinha “13 -171” — o primeiro número é uma alusão ao PT; o segundo, ao artigo do Código Penal que define o crime de estelionato.

E não é que um grupo de petistas resolveu engrossar, tentou, de novo, furar o boneco e quis pegar representantes do MBL na porrada? Leiam o que narra Kim Kataguiri, um dos coordenadores do movimento, para este blog.
*

Ontem à tarde, estive com o movimento Brasil livre de São Paulo, que levou para a Avenida Paulista o “Raddard”, um boneco inflável de 15 metros, inspirado no prefeito da cidade, Fernando Haddad.

Raddard segura, claro!, um radar e veste uma cueca cheia de dinheiro e multas, conteúdo que leva também num saco onde se lê: “Tentei proibir o boneco do Lula; acabaram fazendo um pra mim”. Uma ciclofaixa adorna sua testa.

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O objetivo do evento era protestar contra a negligência do prefeito com obras na periferia da cidade, atrasadas na sua maioria; contra o mau planejamento das ciclofaixas e contra a criação de uma verdadeira indústria da multa, evidenciada pela súbita diminuição dos limites de velocidade em diversos pontos da cidade e pelos radares ocultos para flagrar motoristas desavisados, numa desesperada tentativa de minorar a dramática situação das contas públicas.

Os frequentadores da Paulista gostaram da crítica e da ironia. Nem poderia ser diferente. Afinal, a popularidade de Haddad está prestes a rivalizar com a da presidente Dilma. A criminosa militância do PT, no entanto, resolveu partir para a violência.

No fim da tarde, um grupo de petistas, aparentemente de algum grupo estudantil, tentou rasgar o boneco. Felizmente, o grupo não era dos mais inteligentes: procurou realizar a façanha com as mãos. Irritada com o fracasso da tentativa, a turma decidiu partir para cima de nós. A Polícia Militar impediu o confronto que eles queriam provocar.

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Babando de raiva, os militantes gritaram coisas como “Fomos nós que colocamos comida na panela de vocês!” e “Protestar contra o PT é antidemocrático!”. Ou ainda: “Vocês protestam porque são um bando de elitistas!”. Chegaram a dizer que Fernando Holiday, um dos coordenadores do MBL, que é negro, não poderia se manifestar contra o governo porque “foi o PT que salvou os negros”. Estou tentando entender até agora o que quiseram dizer com isso.

Depois de discursar contras as elites, pegaram dois táxis e foram embora!

Desde o inicio do MBL, tínhamos clareza do que iríamos enfrentar: gente criminosa, gente que não respeita o contraditório, gente que não respeita a democracia.

Raddard ainda fará muitas aparições em São Paulo. Serão mais breves do que os estragos que Haddad causou à maior cidade do país.

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