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Blairo e o ressentimento. Ou: Pagot pode ser o canhão solto no convés

No post abaixo, ironizo o fato de que teve de ser o grupo empresarial do senador Blairo Maggi (PR-MT) a apontar o choque de interesses que sua eventual nomeação para o Ministério dos Transportes significaria. Mas isso, dirá alguém, seria o de menos. Bastaria ele se desligar de qualquer cargo e pronto! A Esplanada está […]

Por Reinaldo Azevedo
Atualizado em 31 jul 2020, 11h24 - Publicado em 8 jul 2011, 20h39

No post abaixo, ironizo o fato de que teve de ser o grupo empresarial do senador Blairo Maggi (PR-MT) a apontar o choque de interesses que sua eventual nomeação para o Ministério dos Transportes significaria. Mas isso, dirá alguém, seria o de menos. Bastaria ele se desligar de qualquer cargo e pronto! A Esplanada está cheia de ministros com consultorias “fechadas” ou de empresários afastados da direção de suas respectivas empresas. É verdade! O bochicho, no entanto, seria inevitável. Mas há, é inegável, a questão política.

Blairo é o padrinho de Luiz Antonio Pagot, que era o chefão do Dnit, o fabuloso Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. O Planalto passou a faca na cúpula do Ministério dos Transportes sem dar chance à reação. O senador está entre aqueles que se sentiram desprestigiados, ofendidos mesmo. Entendo. A recusa também significa a expressão de uma contrariedade — ainda que, de fato, o cargo não fosse exatamente bom para um homem de negócios.

Pagot, diga-se, dá sinais de que não está disposto a pagar sozinho o pato pelas lambanças no Dnit. Está dizendo aos quatro ventos que o PT também dava as cartas no departamento, cujas decisões, assegura, eram colegiadas. O petista Hideraldo Caron, diretor de Infraestrutura Rodoviária, teria tanto poder quanto o diretor geral.

Pode ser? Pode ser! O PT sempre tenta emplacar diretores nas estatais e órgãos da administração que não estão sob comando do partido para que sirvam, digamos assim, como olheiros dos interesses do partido. Como vocês leram aqui, o lulista Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, já entrou pondo panos quentes. Percebeu que é Preferível preservar Pagot a enforcá-lo. A última vez em que o PT decidiu hostilizar abertamente um aliado, tentando metê-lo na fogueira, foi em 2005. O aliado de então, tornado vítima circunstancial, chama-se Roberto Jefferson. Deu no que deu.

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