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Bancos dos EUA têm rombo de até US$ 4 trilhões

Por Patrícia Campos Mello, no Estadão:O governo americano já injetou cerca de US$ 1,9 trilhão no sistema financeiro desde o início da crise, em agosto de 2007. Mas isso é apenas o começo, alertam analistas ouvidos pelo Estado. Na visão do mercado, os grandes bancos estão à beira do precipício e gigantes como Citibank e […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 5 jun 2024, 20h12 - Publicado em 15 fev 2009, 07h15
Por Patrícia Campos Mello, no Estadão:
O governo americano já injetou cerca de US$ 1,9 trilhão no sistema financeiro desde o início da crise, em agosto de 2007. Mas isso é apenas o começo, alertam analistas ouvidos pelo Estado. Na visão do mercado, os grandes bancos estão à beira do precipício e gigantes como Citibank e Bank of America estariam insolventes. Ainda há um buraco de US$ 2 trilhões a US$ 4 trilhões a ser tapado nos bancos americanos.
O sistema financeiro internacional está carregado com cerca de US$ 10,8 trilhões de papéis podres – títulos com pouca liquidez e difíceis de determinar o valor, que não têm mercado, muitas vezes têm como garantia hipotecas ou financiamentos que estão inadimplentes. Desse total, US$ 2 trilhões devem resultar em perdas, segundo cálculos do economista Nouriel Roubini.
Além disso, os bancos globais devem tomar calote em US$ 1,6 trilhão de US$ 12,37 trilhões de empréstimos não securitizados – ou seja, que não são renegociados para terceiros no mercado financeiro -, incluindo financiamentos de veículos, empresas e cartão de crédito, cuja inadimplência está subindo por causa da recessão.
Bancos e corretoras americanas vão sofrer a metade de todo esse prejuízo – cerca de US$ 1,8 trilhão. O resto está no exterior. O problema é que o capital de bancos e corretoras americanas é de apenas US$ 1,4 trilhão. “Os bancos estão praticamente insolventes, mesmo se excluirmos os ativos securitizados”, disse Roubini em seu estudo.
Simon Johnson, pesquisador do Peterson Institute for International Economics, calcula que o governo americano terá de injetar entre US$ 3 trilhões e US$ 4 trilhões – mas, em última instância, teria perdas de US$ 1 trilhão, porque parte desse dinheiro pode ser recuperada com vendas das participações nos bancos e recuperação de preços dos papéis.
O FMI elevou a previsão de perdas nos EUA com títulos lastreados em hipotecas, cartões de crédito e outros, de US$ 1,4 trilhão para US$ 2,2 trilhões. Segundo o Fundo, os bancos americanos e europeus vão precisar de mais US$ 500 bilhões para se manterem à tona, porque a recessão está aumentando a inadimplência em financiamentos, o que irá elevar as perdas com títulos.
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