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Reinaldo Azevedo

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Baba-obamo-ovismo

Chega a ser divertida essa história de Barack Obama jogar no lixo a promessa de campanha — e medida de governo, diga-se — de retomar os julgamentos de Guantánamo. Não tratar Obama como um deus ainda é fonte de desgaste para qualquer comentarista. O obamismo da imprensa mundial — a brasileira disputando a liderança no […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 17h38 - Publicado em 15 Maio 2009, 21h41
Chega a ser divertida essa história de Barack Obama jogar no lixo a promessa de campanha — e medida de governo, diga-se — de retomar os julgamentos de Guantánamo. Não tratar Obama como um deus ainda é fonte de desgaste para qualquer comentarista. O obamismo da imprensa mundial — a brasileira disputando a liderança no “baba-obamo-ovismo” — chega a ser cômico. Publico aqui um texto do dia 14 de janeiro. Vejam que interessante:

Hillary e o “smart power”. Tudo sob C.O.N.T.R.O.L.E
A futura secretária de estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, falou ontem ao Senado. Mundo afora, anuncia-se a nova política externa americana, que seria pautada agora pelo “smart power” — o “pode inteligente”. Huuummm… Ri um pouquinho lembrando do seriado Get Smart (Agente 86) e da impagável personagem vivida por Don Adams, Maxuell Smart… Hillary promete que tudo ficará sob C.O.N.T.R.O.L.E…

“O presidente eleito e eu acreditamos que a política externa deve ser baseada num casamento de princípios e pragmatismo, e não em rígida ideologia; em fato e evidência, e não em emoção e preconceito (…). O poder inteligente requer que busquemos tanto nossos amigos quanto nossos adversários, para fortalecer velhas alianças e forjar novas.”

Ok. Parece bom, né? Vamos ver como funciona na prática. Lembremos que os atentados de 11 de Setembro de 2001 foram planejados durante a gestão do bom, generoso e nada isolacionista Bill… A futura secretária descartou, por exemplo, diálogo com o Hamas enquanto ele não reconhecer o estado de Israel e não renunciar à violência. Parece sensato. E idêntico ao que faz o governo Bush. E quanto ao Irã, que é justamente um dos financiadores do terrorismo palestino? Segundo Hillary, o governo Obama não descarta nenhuma opção — e isso quer dizer a guerra também —, mas pretende uma abordagem nova, já que o que se fez até agora “não funcionou”.

Pois é… E foi nesse ponto que concluí que pouca coisa vai mudar. Até porque, convenham, Bush driblou o problema iraniano e acabou sendo leniente com os aiatolás, deixando, visivelmente, o problema para o seu sucessor. EUA e Europa tentaram todas as mediações ao alcance da diplomacia para brecar o programa nuclear iraniano e deram com os burros n’água. Há gente séria que afirma que os aiatolás estão a três anos da bomba. Obama vai conseguir desarmá-la? Se ele não o fizer, Israel o fará.

Pois é… Tudo como hoje, com a provável exceção da relação com o Irã, que cobrará uma reação mais enérgica de Obama do que a que teve Bush. Tudo bem se pouca coisa mudar, né? Sabemos que os democratas podem fazer tudo o que um republicano faz e, às vezes, com mais dureza. Mas querem alguns que, ao menos, têm dor no coração…

Ah, bom…

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