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Assad decreta multipartidarismo na Síria enquanto esmaga opositores

Por Gustavo Chacra, no Estadão: O regime sírio anunciou ontem uma série de medidas políticas supostamente liberalizantes, incluindo o multipartidarismo, ao mesmo tempo que suas forças de segurança intensificaram as operações militares na cidade de Hama, foco da oposição, onde mais de 170 pessoas foram mortas desde o domingo. Estas iniciativas do governo de Damasco […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h11 - Publicado em 5 ago 2011, 07h43

Por Gustavo Chacra, no Estadão:
O regime sírio anunciou ontem uma série de medidas políticas supostamente liberalizantes, incluindo o multipartidarismo, ao mesmo tempo que suas forças de segurança intensificaram as operações militares na cidade de Hama, foco da oposição, onde mais de 170 pessoas foram mortas desde o domingo.

Estas iniciativas do governo de Damasco foram encaradas com ceticismo por potências ocidentais como EUA e França. Elas foram anunciadas um dia depois de uma declaração presidencial no Conselho de Segurança da ONU condenar a violência das forças de Bashar Assad.

Em anúncio publicado na agência de notícias estatal síria Sana, o regime de Damasco afirma que “os cidadãos da República Árabe da Síria têm o direito de estabelecer partidos políticos”. Segundo a determinação de Assad, estas agremiações “não poderão ter como base religião, tribos, regiões ou profissões e tampouco poderão discriminar por etnia, raça ou sexo”.

Caso sejam adotadas, estas serão algumas das maiores reformas políticas realizadas em um sistema autoritário no mundo árabe em décadas. Também atendem a demandas da comunidade internacional e de alguns membros da oposição – diversas facções exigem o fim total do regime, com a queda de Assad, sem que ele participe da transição.

O problema é que a iniciativa foi anunciada após uma série de promessas do líder sírio que acabaram não sendo concretizadas. Apesar de anunciar o fim da lei de emergência, o regime continua reprimindo protestos e prendendo opositores sem ordem judicial.

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“Nós já vimos uma série de declarações vazias dele e fica difícil levar a sério as novas medidas”, afirmou ontem o porta-voz do Departamento de Estado, Marc Toner, ao ser questionado sobre as reformas políticas anunciadas por Assad. Ele também ironizou o fato de o anúncio ser feito enquanto “as forças de segurança continuam atacando Hama”. O governo da França, que tem assumido a vanguarda nas críticas ao regime sírio, considerou uma “provocação” o anúncio das liberalizações partidárias feitas por Assad.

Segundo ativistas de direitos humanos e opositores, cerca de 170 pessoas morreram apenas nos últimos dias em Hama, que tem tanques do Exército ocupando seu centro. O governo sírio nega este número e afirma que dezenas de soldados e policiais têm sido mortos por milícias armadas.

Desde março, mais de 2 mil pessoas teriam sido mortas em várias partes do país. Não há confirmação independente, pois Damasco proíbe a entrada de jornalistas estrangeiros. Aqui

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