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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

As canalhices do mascate

Uma das táticas dos mascates da reputação alheia — e da própria: é pagar e levar — é atribuir aos adversários o que eles não disseram e depois redigir uma cascata contestando a crítica que inventaram. Em seu artigo no Globo sobre a manipulação a que estão sujeitas as crianças, com dinheiro do MEC, Ali […]

Por Reinaldo Azevedo 21 set 2007, 17h12 • Atualizado em 31 jul 2020, 20h23
  • Uma das táticas dos mascates da reputação alheia — e da própria: é pagar e levar — é atribuir aos adversários o que eles não disseram e depois redigir uma cascata contestando a crítica que inventaram. Em seu artigo no Globo sobre a manipulação a que estão sujeitas as crianças, com dinheiro do MEC, Ali Kamel não atribuiu a responsabilidade ao governo Lula. Eu mesmo, aqui, chamei a atenção para o fato de que a primeira crítica a respeito foi feita por Olavo de Carvalho num artigo no Jornal da Tarde em 1998 — no governo tucano, portanto. E até ironizei os camaradas do bico vistoso, afirmando que eles gostam de piscar um olho para o petismo e outras esquerdopatias para demonstrar que não são conservadores. O medo pânico dos tucanos é se confundir com a “direita”. Apanham de petistas mais do que pandeiro em roda de samba. Mas não aprendem. Não é segredo pra ninguém que as áreas ligadas aos social, no governo FHC, estavam coalhadas de petralhas nos escalões intermediários. Há um esquerdismo residual, do miolo mole, no tucanato, que é detestável. Não se esqueçam de que um dos militantes em favor da “censura classificatória” era José Gregori. Não todos, mas certo tipo de tucano quer ser aceito pelos petistas como gente de bem.

    A esquerdopatia do Ministério da Educação não é de hoje mesmo, não. O buraco é muito mais embaixo; o caso é muito mais grave do que parece. Estamos diante de uma maquinaria complicada. Antes fosse tão fácil. Antes bastasse um oposicionista vencer as eleições para limpar os ministérios da corja de assassinos da verdade histórica. Mas não basta. Quantas vezes eu disse aqui que se trata de uma guerra cultural? De uma guerra de valores? Portanto, o que os ladrõezinhos — também da reputação alheia — oferecem como contraponto (“O livro foi aprovado no governo FHC”) é uma velharia jornalística (aqui já se havia dito) e uma irrelevância. Antes o petralhismo fosse coisa simples: eles ganham, ocupam a máquina; eles perdem, saem da máquina. Mas não é assim.

    Ganhando ou perdendo, a canalha continuará a assombrar as estatais, os fundos de pensão, os bancos públicos, o Ministério da Educação, o Ministério da Saúde, o Ministério do Desenvolvimento Social… Ora, digamos as coisas com todas as letras: eles se infiltraram até nas empresas privadas, especialmente nas de comunicação.

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