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Álvaro Uribe, um presidente que honra os colombianos

Por Fabiano Maisonnave, na Folha. Volto em seguida:Às vésperas de ir a Brasília para participar da cúpula da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), o presidente colombiano, Álvaro Uribe, disse ontem que seu país não aderirá à proposta brasileira para a criação do Conselho Sul-Americano de Defesa. O anúncio contradiz o ministro Nelson Jobim (Defesa), para […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 5 jun 2024, 20h50 - Publicado em 22 Maio 2008, 06h39
Por Fabiano Maisonnave, na Folha. Volto em seguida:
Às vésperas de ir a Brasília para participar da cúpula da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), o presidente colombiano, Álvaro Uribe, disse ontem que seu país não aderirá à proposta brasileira para a criação do Conselho Sul-Americano de Defesa. O anúncio contradiz o ministro Nelson Jobim (Defesa), para quem já havia consenso sobre o tema.
“A Colômbia tem de deixar seus pontos de vista claros, e não é o momento para que a Colômbia participe desse escritório de segurança”, disse Uribe pela manhã à rádio “RCN”.
O colombiano alegou que a região já conta com a OEA (Organização dos Estados Americanos) e aludiu às divergências com países vizinhos, entre os quais o Brasil e a Venezuela, em torno da classificação de grupos armados ilegais como “terroristas”, principalmente as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
“Temos esse problema do terrorismo, que nos faz ser muito cuidadosos na tomada dessas decisões”, afirmou.
O Brasil historicamente não mantém uma lista de organizações terroristas e resiste às pressões da Colômbia para classificar as Farc como tal. Já Hugo Chávez tem defendido dar um status de “beligerância” à guerrilha de esquerda. O colombiano disse ainda que já havia informado a Jobim que não entraria no conselho durante a visita do brasileiro a Bogotá, em abril. Segundo ele, a mesma negativa foi expressada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cúpula de Lima, na semana passada.
No entanto, Jobim afirmou, na segunda-feira, na Bolívia, que havia “uniformidade sobre a criação” do conselho durante a cúpula da Unasul, marcada para amanhã. O ministro, que nas últimas semanas visitou todos os países da região em busca de apoio, admitiu apenas que “uns [países] estão mais entusiasmados e outros, menos”.
A resistência de Uribe esvazia a proposta de Lula, lançada em meio à crise diplomática de Bogotá com Quito e Caracas depois que um bombardeio colombiano em território equatoriano matou o então número dois das Farc, Raúl Reyes, em março.
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Comento

Uribe está de parabéns. Essa tal força é mesmo uma tolice. E duvido um pouco que venha a sair do papel. Se sair, tanto pior. Afinal, qual seria o seu papel? Ela pretende defender o continente da ação de qual inimigo mesmo?

O único inimigo armado, hoje, na região são as Farc, uma organização terrorista, que vive do tráfico de drogas. Que a ONU e o Brasil não as reconheçam assim diz muito sobre a ONU e o Brasil, mas nada diz sobre as Farc, que falam por si mesmas: elas admitem que vivem do tráfico de drogas. Aquela mega-ONG inútil se finge de cega, no que é seguida por outra inutilidade nos dias que correm: o Itamaraty.

Ora, se as Farc não são terroristas, mas também não são grupo beligerante — como quer o bandoleiro Hugo Chávez, um de seus financiadores —, então são o quê? Imaginem só que graça: de um lado, Uribe, Chávez e Correa estariam juntos numa força sul-americana; de outro, a Venezuela e o Equador continuariam a financiar o terror.

Ou então vejamos: a tal força em que insiste o Brasil entraria, se preciso, no combate aos narcoterroristas? Acredito que não. Uribe os enfrenta sem a ajuda dos vizinhos. Muito pelo contrário. Equador e Venezuela, revelaram os computadores, dão efetivo apoio às Farc. No caso do Brasil, a parceria, ainda que de modo um tanto oblíquo, é política, por meio do Foro de São Paulo.

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