Ainda sobre o Youtube. Ou: “Tire a ratazana do caminho, que eu quero passar com meu sorriso”
Sabem qual é a diferença? Escrevo um artigo como “Caminhos da liberdade e a idade da razão” (abaixo), que não chega a ser exatamente simples (além de longo), e há lá, até agora, 144 comentários (e o blog não é um chat, como sabem). O texto de Cora Rónai rendeu nada menos de 115; sua […]
Escrevo um artigo como “Caminhos da liberdade e a idade da razão” (abaixo), que não chega a ser exatamente simples (além de longo), e há lá, até agora, 144 comentários (e o blog não é um chat, como sabem). O texto de Cora Rónai rendeu nada menos de 115; sua mensagem ao blog já foi comentada por mais de 60 pessoas. Nelson Motta, fazer o quê?, é um dos admiradores desta página.
Sabem aquele vídeo que funde imagens do filme A Queda com a imbróglio dos cartões? Em cinco dias, recebeu 82.286 visitas. Já era um fenômeno. Eu o postei aqui há 24 horas. Sabem quantos já foram ver o filme? 190.051 pessoas. Isso mesmo: em um dia, 107.765 novos visitantes.
Podem imaginar o ódio que isso desperta?
E vão me acusar de quê?
– não apelo à baixaria;
– não apelo ao “isentismo”;
– não saio atirando para todo lado só para manter a minha fama de mau;
– não sou o pequeno-burguês estúpido que vive do “nenhumladismo” só pra provar que não é enganado por ninguém;
– desprezo o apoio dos “ONGolóides” (com a licença de Nelson Ascher, dono da expressão);
– não fico babando humanismo barato (“Ai, gente, a guerra é muito feia…”).
Mérito meu?
Sem qualquer demagogia, O MÉRITO, ACIMA DE TUDO, É DE VOCÊS.
Eu acredito em concorrência — e não tenho vergonha de dizê-lo. Querem me superar? Querem me desbancar?
– vão ter de escrever melhor do que eu;
– vão ter de ser mais livres do que eu sou;
– vão ter de ter as contas tão transparentes quanto são as minhas;
– vão ter de viver apenas do seu salário, como vivo do meu;
– vão ter de ler mais livros do que eu;
– vão ter de aprender a lidar com idéias.
Os que só sabem brigar na lama querem me trair pra lá? Não vou. Como não os quero aqui. Os meus leitores demandam textos como “Os caminhos da liberdade”, como os de Cora Rónai, como os de Nelson Motta, como os de Nelson Ascher, que publiquei na semana passada. Como os do desbravador de consciências entorpecidas Diogo Mainardi (ele vai rir da minha gravidade, hehe).
Os que lêem este blog são os grandes responsáveis por ele ser o que é.
Parodiando agora um outro Nelson, não o Ascher, mas o do Cavaquinho (o cavaquinho não faz o homem, como sabem), recomendo à canalha: “Tire a ratazana do caminho, que eu quero passar com meu sorriso”. No mais, que os foros da democracia resolvam o que tem de ser resolvido.