Agora o que não é imprensa: fala o Bofe de Elite
Falei até aqui de imprensa. Agora vamos falar de outra coisa: Paulo Henrique Amorim. Um leitor me mandou um trecho de uma entrevista que ele deu sei lá onde. Segue em vermelho. Volto em azul. “Não estou mais interessado em discutir política, economia, essas coisas mais sensíveis na televisão. A televisão brasileira não é o […]
“Não estou mais interessado em discutir política, economia, essas coisas mais sensíveis na televisão. A televisão brasileira não é o espaço mais apropriado para isso e quando se faz, se faz mal feito. É a Miriam Leitão, William Waack, Arnaldo Jabor, Alexandre Garcia, esses grandes jornalistas que fazem a televisão brasileira. Então, não quero mais tratar disso na televisão. Ali, faço parte do Domingo Espetacular e sou repórter, como fui no Fantástico por seis anos em Nova Iorque, de onde fazia matérias que não tinham nada a ver com política. Cobria incêndio, crime, enchente, guerra civil… Sou repórter, porque esse pessoal que está aí, Reinaldo Azevedo, Diogo Mainardi, que acham que são jornalistas, não sabem cobrir uma batida de trânsito na esquina. Se mandar cobrir, chegam na redação com informações inverídicas e incompletas. Por isso não trato com esses camaradas, eles não são da minha profissão. Eles vendem a opinião deles. E não troco minha opinião por nada.”ComentoAh, claro, eu poderia processá-lo por ele dizer que vendo a minha opinião. Mas imaginem a encheção de saco de ter de cruzar no tribunal com o botinha cor-de-rosa, o “Bofinho de Elite”. Essas coisas, por enquanto ao menos, se resolvem assim: por que não quebramos ambos os nossos respectivos sigilos bancário e fiscal, aqui e no exterior? Quanto a não exercermos a mesma profissão, na mosca! Na Classificação Brasileira de Ocupações, do Ministério do Trabalho, a minha é a de nº 2.611. A de Paulo Henrique, sem querer ofender as “companheiras e companheiros” da batalha, está mais próxima da de nº 5.198.
Mensalão
Falando sobre o mensalão, diz o anão:
Se o mensalão é de Dantas, e se a VEJA também é de Dantas (como afirmam Paulo Henrique e anões ainda menores), não faz sentido a revista ter dado tantos furos justamente sobre o… mensalão!
Paulo Henrique não quer ser lógico. Ele quer apenas ser engraçado. Por isso o auge de sua carreira foi a performance como objeto do desejo de um grandão no quadro humorístico Bofe de Elite.