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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Agência de classificação de risco põe Brasil no grau especulativo; PT já tem a receita para destruir Dilma de vez: uma guinada à esquerda. Vai fundo, Soberana!

As agências de classificação de risco separam os países e empresas em dois grupos: “grau de investimento” e “especulativo”. No primeiro grupo, ficam aqueles que são considerados potenciais ou reais bons pagadores, onde os investimentos correm poucos riscos; no segundo grupo, aqueles que são tidos como potenciais ou reais maus pagadores. Até esta quarta-feira, o […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h07 - Publicado em 12 fev 2015, 04h01

As agências de classificação de risco separam os países e empresas em dois grupos: “grau de investimento” e “especulativo”. No primeiro grupo, ficam aqueles que são considerados potenciais ou reais bons pagadores, onde os investimentos correm poucos riscos; no segundo grupo, aqueles que são tidos como potenciais ou reais maus pagadores. Até esta quarta-feira, o país estava no último degrau da escala dos bons pagadores da agência britânica “Economist Intelligence Unit”. Agora não está mais. Foi rebaixado para o primeiro patamar do grau especulativo: sua nota passou de BBB para BB. A agência possui dez degraus: AAA, AA, A, BBB, BB, B, CCC, CC, C e D.

É claro que se trata de uma péssima notícia porque isso aumenta a desconfiança dos investidores estrangeiros no Brasil. Para lembrar: a Petrobras está por pouco. No dia 4, a Fitch rebaixou a nota da empresa de “BBB” para “BBB-“. No dia 30 de janeiro, a Moody’s já havia feito a mesma coisa: de “Baa2” para “Baa3”, seguindo os passos da Standard & Poor’s, que considera a estatal “BBB-“ desde 24 de março do ano passado.

Agências de classificação de risco e suas letrinhas não são a bula papal, é claro! Também elas podem errar. O diabo é que, no Brasil, como evidenciam os dados da economia e sem-vergonhice grotesca na Petrobras, elas estão certas. Ou Joaquim Levy não estaria no Ministério da Fazenda pondo todos os seus cabelos a serviço de descobrir um caminho para ajeitar as contas.

“Segundo Robert Wood, analista da EIU, a forte deterioração nas contas públicas provocou o rebaixamento”, informa a Folha. Mas e Levy? Não ajuda na reputação. Leiam o que diz Wood: “Em nossa análise qualitativa, reconhecemos que a nova equipe econômica trouxe um ganho de credibilidade para o governo, mas isso não compensou o efeito da forte piora dos dados”. Vale dizer: Levy não faz milagres.

Infelizmente, as coisas podem piorar. A base aliada do governo no Congresso já demonstrou disposição de resistir ao pacote de austeridade baixado pela presidente Dilma e coordenado pelo ministro da Fazenda. Ninguém quer segurar a alça do caixão do petismo, sobretudo porque vem recessão por aí, e os pobres sempre pagam mais caro.

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Nesta quarta, como vimos, o dólar atingiu a sua mais alta cotação desde 2004, o que reflete a deterioração da confiança no Brasil. Mas o PT já teve algumas grandes ideias para resolver o problema da falta de credibilidade. Estão expressas na Resolução do Diretório Nacional, divulgada na sexta passada. A receita é a seguinte, prestem atenção:
– o governo dar uma guinada à esquerda;
– apelar a forças que estejam fora do Congresso;
– aprovar imposto sobre grandes fortunas;
– lutar por reforma política que o Congresso rejeita;
– declarar que essa história de Petrobras não passa de complô da direita para desestabilizar Dilma e privatizar a estatal.

Nem o pior inimigo da governanta lhe proporia uma agenda tão energúmena. Não tem como não dar errado. Eu, Reginaldo, ainda não mudei aquele conselho que já dei a Dilma, depois que ela decidiu transformar Lula no seu Lênin e perguntar a ele o que fazer.

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