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Reinaldo Azevedo

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A sonegação de R$ 75,13 milhões do senador cabeludo

Vocês se lembram de Wellington Salgado, não?, aquele senador do PMDB de Minas (na verdade, suplente de Hélio Costa: nunca teve um voto) que se tornou célebre por conseguir estabelecer uma relação inversa entre os cabelos e as idéias. Há dias, ele conspurcou São Francisco dizendo-se membro do grupo dos franciscanos que não teriam sido […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 6 jun 2024, 08h35 - Publicado em 15 out 2007, 04h53
Vocês se lembram de Wellington Salgado, não?, aquele senador do PMDB de Minas (na verdade, suplente de Hélio Costa: nunca teve um voto) que se tornou célebre por conseguir estabelecer uma relação inversa entre os cabelos e as idéias. Há dias, ele conspurcou São Francisco dizendo-se membro do grupo dos franciscanos que não teriam sido aquinhoados pelo governo federal com cargos. Pois é. Nem tudo é assim tão modesto na vida deste monge. Leiam trecho de reportagem de Sérgio Torres e Andreza Matais na Folha desta segunda:

O governo federal acusa na Justiça o senador Wellington Salgado (PMDB-MG), seus pais, irmãos e instituições de ensino da família no Estado do Rio e em Minas Gerais de sonegarem pelo menos R$ 75,13 milhões em contribuições previdenciárias e Imposto de Renda. Um dos principais aliados do presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Salgado é co-réu em oito ações de execução fiscal que tramitam na 8ª Vara de Justiça Federal de Niterói (RJ). Os advogados da família alegam “nulidades e vícios processuais”. Em valores não-atualizados, a Fazenda Nacional e o Instituto Nacional do Seguro Social cobram dele, dos parentes e entidades que controlam R$ 75,13 milhões, mas o montante devido pode ser bem maior, não só pela defasagem dos valores fixados na abertura das ações mas também porque existem mais processos tramitando na Justiça fluminense e mineira. Só na 1ª Vara Federal de São Gonçalo (RJ) correm mais três ações de execução fiscal movidas pelo INSS contra a Asoec (Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura), instituição da qual Salgado se licenciou da presidência ao assumir há dois anos a vaga no Senado do ministro das Comunicações, Hélio Costa. Na própria 5ª Vara de Niterói tramita mais uma execução fiscal, cujo valor não foi informado pela Justiça. A gestão de Salgado na Asoec já chegou ao STF (Supremo Tribunal Federal) em outros dois inquéritos em que é acusado de apropriação indébita no valor de R$ 12 milhões de IR. Segundo a Receita, a Asoec descontou de funcionários. e prestadores de serviço o imposto, mas não repassou os valores ao fisco. Segundo a Receita, o dinheiro foi desviado entre maio de 2000 e dezembro de 2005. Só em uma ação da 5ª Vara de Niterói a Asoec é cobrada pela Fazenda em R$ 43,282 milhões, em valores de outubro de 2005.Assinante lê mais aqui

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