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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

A pena de Saddam. E a nossa

Saddam Hussein, ex-presidente do Iraque: morte por enforcamento;Barzan Ibrahim, meio-irmão de Saddam e ex-chefe de espionagem: morte por enforcamento; Awad Hamed al-Bandar, ex-chefe da Corte Revolucionária: morte por enforcamento;Taha Yassin Ramadan, ex-vice-presidente do Iraque: prisão perpétua;Abdullah Kazim Ruwayyid, ex-integrante do Partido Baath: 15 anos de prisão;Mizhar Abdullah Ruwayyid, ex-integrante do Partido Baath: 15 anos de […]

Por Reinaldo Azevedo 5 nov 2006, 18h37 • Atualizado em 31 jul 2020, 23h02
  • Saddam Hussein, ex-presidente do Iraque: morte por enforcamento;
    Barzan Ibrahim, meio-irmão de Saddam e ex-chefe de espionagem: morte por enforcamento; Awad Hamed al-Bandar, ex-chefe da Corte Revolucionária: morte por enforcamento;
    Taha Yassin Ramadan, ex-vice-presidente do Iraque: prisão perpétua;
    Abdullah Kazim Ruwayyid, ex-integrante do Partido Baath: 15 anos de prisão;
    Mizhar Abdullah Ruwayyid, ex-integrante do Partido Baath: 15 anos de prisão;
    Ali Dayih Ali, ex-integrante do Partido Baath: 15 anos de prisão;
    Mohammed Azawi Ali, ex-integrante do Partido Baath: inocentado.
    São as penas aplicadas pelo tribunal do Iraque no julgamento de Saddam Hussein e antigos auxiliares. São acusados de “crime contra a humanidade” por causa do massacre de 148 homens e meninos xiitas da aldeia de Dujail, em 1982. Num país de barbaridades, mais um exemplo bárbaro.

    Já lhes disse que acho que o Iraque foi muito bem invadido, embora mal ocupado. Não preciso lembrar aqui o histórico de incompetência da ação americana no período pós-invasâo. Mas a pena de morte a Saddam ajuda em quê? A minha primeira restrição diz respeito ao ato em si. Não reconheço nenhuma “concertação” com legitimidade para matar. É questão de princípio. A exceção são os atos de legítima defesa e guerra. Um tribunal decretar a morte? Não! Nem a de alguém como Saddam.

    E há também a questão prática. Hoje, o ex-ditador vive em isolamento. É possível que haja gente do partido Baath nos atos terroristas. Mas a influência real de um Saddam vivo é mínima. Um Saddam morto é bem mais útil à causa. O facínora não merece um fim que será considerado heróico.

    As agências internacionais deram conta de que ele protestou quando a sentença foi pronunciada, tremendo. Ver um assassino em massa tremer de medo porque vai enfrentar o remédio que sempre ministrou aos adversários é um espetáculo que degrada a nossa condição. A humana.

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