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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

A mais antiga profissão do mundo

Há tempos não lia um relato tão asqueroso quanto o que fazem Leandro Berguoci e Débora Yuri na Folha desta quinta (clique aqui) sobre as opiniões de alguns “artistas” que estiveram, na segunda, na casa de Gilberto Gil, no encontro com o presidente Lula. Wagner Tiso, cuja profissão é ser amigo aposentado do Milton Nascimento, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 6 jun 2024, 09h12 - Publicado em 24 ago 2006, 06h01
Há tempos não lia um relato tão asqueroso quanto o que fazem Leandro Berguoci e Débora Yuri na Folha desta quinta (clique aqui) sobre as opiniões de alguns “artistas” que estiveram, na segunda, na casa de Gilberto Gil, no encontro com o presidente Lula. Wagner Tiso, cuja profissão é ser amigo aposentado do Milton Nascimento, diz que não está preocupado com a ética. Paulo Betti, supostamente citando Sartre — imaginem! — disse que “não dá para fazer política sem meter a mão na merda”, sem sujar as mãos. É uma referência, que ele só conhece de ouvir falar, pelo visto, à peça As Mãos Sujas, de Sartre, da sua fase pré-gagá-stalinista. Na verdade, trata-se de um libelo anti-stalinista, que faz justamente uma crítica feroz à idéia de que é preciso sujar as mãos, o exato oposto do que diz este atorzinho em sua delinqüência intelectual. Alguns discordaram, disseram que não é bem assim. José de Abreu, por exemplo, disse que “é difícil não meter a mão na merda, mas que é preciso tentar ter mãos beatas”. Foi ele quem, na segunda, pediu uma salva de palmas a José Mentor, José Dirceu e José Genoino. Terá sido com as mãos beatas ou com as outras? Augusto Boal, que acaba de receber uma pensão vitalícia como homem perseguido pela ditadura (Santo Deus!), não entrou no mérito. Disse que a ética não está sendo bem usada na campanha. Oh, claro que não. E Luiz Carlos Barreto, o preferido da Petrobras, disse que mensalão não é roubo. Roubo é sanguessuga. Para estes, ele defende “fuzilamento”. Barretão não suporta ladrão pé-de-chinelo. Alguns dos nossos artistas precisam voltar a tirar aquela carteirinha que antes se exigia das atrizes, provando que não tinham doenças venéreas. Sem querer ofender as atrizes do passado nem as putas, é claro.
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