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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

A ingratidão, esta pantera!

No dia da morte de Orestes Quércia, escrevi um post lembrando a trajetória do ex-governador. Em nenhum momento eu o absolvi — até porque não tenho poder ou competência para isso — de seus desvios éticos. Observei que ele não tinha condenação nenhuma na Justiça não para protegê-lo de sua própria biografia, mas para informar […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 13h16 - Publicado em 27 dez 2010, 06h15

No dia da morte de Orestes Quércia, escrevi um post lembrando a trajetória do ex-governador. Em nenhum momento eu o absolvi — até porque não tenho poder ou competência para isso — de seus desvios éticos. Observei que ele não tinha condenação nenhuma na Justiça não para protegê-lo de sua própria biografia, mas para informar um fato. Ora, será que isso não diz um tanto da própria Justiça?

Lembrei, sim, que ele fez parte da construção da democracia — é um dado da sua biografia. E também sustentei que ele era amador nas artes em que o petismo se mostrou doutor — e sem o mesmo apreço pela ordem democrática. Se todos os partidos tivessem agido como o PT em momentos cruciais para as instituições, a coisa teria ido para o brejo. Não seria difícil prová-lo.

Aí alguns petralhas vieram com a estupidez rotineira: “Está pegando leve com Quércia!!!” Eu? Nem o conhecia! Quem tem um pouco de vivência, de memória e de arquivo — tenho tudo isso — sabe muito bem: o grande porta-voz de Quércia da imprensa brasileira era Mino Carta nos tempos em que editava a revista “Senhor”, ali pelo fim dos anos 1980 até meados dos 1990. Depois ele mudou de Senhor… Em suma, se querem buscar os “amigos” de Quércia no jornalismo, perdem tempo procurando nestas praias. Enquanto ele foi poderoso, seus admiradores estavam no dito “jornalismo progressista”. Desde aquele tempo alguns batráquios buscavam “apoio” para combater a “grande mídia”, se é que me entendem…

Eu cumpri o meu papel ao pôr o homem no seu contexto. Nem generoso nem ingrato; apenas preciso. Agora há muita gente que lhe devia bem mais do que a independência para elogiar ou criticar, não é mesmo? Há quem quem lhe deva as próprias calças. Se não o admite, é apenas o velho hábito da ingratidão.

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