A filha de Chávez, os dólares e como vivem os esquerdistas
Essa é a foto de Rosinés, de 14 anos, uma das filhas de Hugo Chávez, ostentando, feliz, um leque de dólares. A gente pode ficar só no “Ahhh, ohhh, ihhh…” ou pode tentar entender. Opto pela segunda alternativa. Fui da sinistra, vocês sabem. Uma das coisas que me fizeram romper com os “companheiros e camaradas”, […]
Essa é a foto de Rosinés, de 14 anos, uma das filhas de Hugo Chávez, ostentando, feliz, um leque de dólares. A gente pode ficar só no “Ahhh, ohhh, ihhh…” ou pode tentar entender. Opto pela segunda alternativa.
Fui da sinistra, vocês sabem. Uma das coisas que me fizeram romper com os “companheiros e camaradas”, entre muitas, foi constatar, ainda bem jovem, que os valentes jamais viveram — ou acharam que deveriam viver — segundo a disciplina que queriam impor aos outros. Aliás, isso define de modo notável o perfil moral dos esquerdistas.
Eles inventaram uma categoria que poderia ser sintetizada pela expressão “é uma questão política, não pessoal”. Isso abre as portas para qualquer indecência, para qualquer imoralidade, para qualquer crime. Nessa tal “questão política, não pessoal”, está a raiz, acreditem, de uns 150 milhões de mortos pelo menos. Ora, se a “questão política” exigiu, faça-se; nada de pessoal contra os executados.
A imoralidade vale para todos os setores da vida. Ainda nesta manhã, e muitos bobalhões não entenderam, comentei o despropósito que é Luiz Inácio Lula da Silva andar agarrado a um fotógrafo pessoal — até quando faz químio e radioterapia. Não há ex-dirigente no mundo, nem Clinton, da nação mais rica da Terra, que faça o mesmo. É o padrão de um ditador, de um caudilho… “Ah, é com o dinheiro dele!” Uma ova! É com o dinheiro do Instituto Lula, financiado por empresas que têm interesse no governo petista. Vão contar essa história pra outro.
Agora vamos voltar a Rosinés. A garota postou uma foto no Instagram, aplicativo da Apple, exibindo os seus dólares. A imagem deixou muitos venezuelanos indignados, já que é conhecida a dificuldade para obter a moeda americana no país. Não para uma quase criança, filha do ditador. O ar de satisfação da mocinha deixa claro que o “antiamericanismo” do pai não contaminou a filha, né? De fato, é só uma estratégia política para pegar os trouxas. Há pencas de reportagens na Internet sobre os milionários do “socialismo” de Chávez. Por que seria diferente justamente com a família do chefe do sistema?
No Twitter, a mãe de Rosinés, a jornalista Marisabel, separada de Chávez desde 2003, defendeu a filha: “Eu disse para ela que o erro não era tirar a foto, mas postá-la num meio onde pessoas ignorantes não respeitam os outros”.
Como se lê, trata-se de um ambiente em que se respira uma profunda moralidade!