Lembram-se da máxima: a cada enxadada uma minhoca? Lembram-se da advertência aqui expressa: o Ministério da Saúde faz mal à saúde? Lembram-se da advertência: a chapa de Humberto Costa está esquentando? Pois é. Surge uma personagem do mundo petista que está enrolado até a cabeça na máfia das ambulâncias: José Airton Cirilo, integrante do diretório nacional do PT e candidato derrotado do partido ao governo do Ceará em 2002. Foi para ele que o empresário Luiz Antônio Vedoin disse ter pagado propina. Mais: ele diz que Cirilo falava em nome do Ministério da Saúde, então ocupado por Humberto Costa, atual candidato do PT ao governo de Pernambuco e membro do núcleo dirigente do partido. Os dois negam as acusações. A história é a seguinte: quando Lula assumiu, a Planam, de que Vedoim é dono, tinha para receber do Ministério da Saúde o correspondente a 130 ambulâncias. Lula suspendeu os empenhos. Cirilo procurou Vedoim e disse que poderia dar um jeito. Segundo o empresário, ele recebeu, mas pagou R$ 400 mil de propina a Cirilo, o correspondente a 5%. A revista
Época também traz histórias cabeludas. Os encontros entre Cirilo e Humberto Costa seriam freqüentes. E Vedoim pagava até hospedagem de hotel dos assessores do então ministro. Cirilo teria marcado reuniões do empresário com prefeitos para combinar o esquema de propina.
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