A ANATOMIA DE UMA FRAUDE 3 – A volta dos pilantras do mensalão
No Estadão:Alvo principal da operação destinada a ressuscitar o debate sobre o suposto caixa dois de Furnas, o governador José Serra (PSDB) não quis falar sobre os documentos apresentados pelo lobista Nilton Monteiro. Serra deixou a tarefa a cargo do presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), que não poupou acusações ao PT e […]
Alvo principal da operação destinada a ressuscitar o debate sobre o suposto caixa dois de Furnas, o governador José Serra (PSDB) não quis falar sobre os documentos apresentados pelo lobista Nilton Monteiro. Serra deixou a tarefa a cargo do presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), que não poupou acusações ao PT e ao ex-ministro José Dirceu.
“Essa lista de Furnas é uma fraude que já foi desfeita várias vezes e agora volta conduzida pelos mesmos que fizeram o mensalão e que não querem deixar o poder”, disse Sérgio Guerra. “Isso é coisa de gente que não gosta de eleições limpas, de gente de profissão indefinida que anda pelos céus do Brasil e do exterior cuidando de operações muito maiores que aquelas dos dólares na cueca”, afirmou o presidente tucano, referindo-se a Dirceu.
O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), foi taxativo: “Essa assinatura não é minha”. Maia nega que tenha recebido qualquer doação por meio de Dimas Toledo, ex-diretor de Furnas, e acusa Nilton Monteiro. “Esse sujeito é um pilantra que deveria estar preso”, diz. “É ridículo. Vê se eu vou assinar um documento dizendo que estou recebendo dinheiro de caixa dois”, ironizou o deputado.