(leia primeiro o post abaixo)
Comento as referências de Battisti a Fernando Gabeira no post seguinte. Vamos a algumas outras questões. Que o terrorista se defenda, convenham, era o esperado. O contrário é que não seria possível: “Ah, bem, eu matei, sim, e o ministro da Justiça do Brasil está comendo mosca”.

As reportagens da revista italiana Panorama e da VEJA, que teve acesso aos processos, evidencia que a defesa não combina com os fatos. Não é verdade que a acusação contra ele esteja baseada no depoimento de uma só pessoa, que falava com o benefício da delação premiada.

O encaminhamento dado pelo ministro Tarso Genro — e pelo PT — a esse caso é, evidentemente, ideológico. Tanto é que uma figura do partido, para não variar, já começa a ganhar saliência: a do senador Eduardo Suplicy (SP), que até se ofereceu para ir à Itália explicar o caso… Os italianos, vejam vocês, não sabem julgar, promovem perseguição política e também são curtos de entendimento. E depois se diz que a reação deles é exagerada… Suplicy parece ter saudade do tempo em que ficou mimando os seqüestradores de Abílio Diniz… Qual é o problema dessa gente, hein? De onde vem essa paixão?

Quanto a Battisti ser um “escritor”, que vive dos seus livros… É, só no Brasil, o homem já escreveu três. Vai virar o Gabriel Chalita do terrorismo, o Paulo Coelho da pistola… Próximas obras: “O Terrorista Menino” e “À Beira do Rio Tibre, tocaiei e matei”…