‘Violência política por eu ser mulher’, diz Graciela sobre briga no PTB
No site do TSE consta o nome dela como presidente do partido, mas grupo de Roberto Jefferson disputa o poder e caso vira novela
Em meio a um racha histórico no PTB, a presidente em exercício da legenda, Graciela Nienov, se diz perseguida pelo grupo de Roberto Jefferson. Nesta quinta ela enviou um áudio a um correligionário dizendo que, novamente, aliados de Jefferson estão tentando impedir que ela administre o partido.
Graciela diz em seu relato que tentou mudar a conta bancária do PTB de agência em Brasília e foi constrangida pelo coronel reformado da Aeronáutica Mauro Rogério, ex-piloto de caça ligado ao partido. No fim, diz ela “todos foram parar na delegacia”.
Rogério, segundo Graciela, teria feito ameaças e impedido o advogado do partido de acessar a agência. “É inacreditável o que está sendo feito no PTB. Não é só violência psicológica. É violência politica que eu estou sofrendo por ser mulher”, disse.
O Radar tem ao longo deste mês noticiado a briga pelo poder no partido que já ganhou ares de novela. Uma série de decisões judiciais deram o poder a grupos antagônicos.
Até o momento, de fato, pelo que consta no site do TSE, Graciela exerce o comando da legenda. O grupo ligado a Jefferson sustenta que o controle só não está nas suas mãos por uma demora na burocracia do tribunal em acatar uma decisão de Luís Roberto Barroso. Ao que tudo indica, será preciso esperar os próximos capítulos para saber o desfecho.
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