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Um dos autores de “Andança”, Danilo Caymmi fala de Beth Carvalho

Eles fariam show juntos no domingo; e lembra o apelido da canção: Joana d´Arc da MPB, não podia ver uma fogueira de acampamento que era executada

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 Maio 2019, 18h33 - Publicado em 1 Maio 2019, 18h05

Um dos três autores de Andança, o músico, cantor e compositor Danilo Caymmi conversou com o Radar sobre a canção e Beth Carvalho, que a defendeu no Festival Internacional da Canção, em 1968. Os outros dois parceiros foram Paulinho Tapajós – autor da letra – e Edmundo Souto.

Danilo lembrou que a composição foi feita na casa de Beth e falou do clima político da época. Na apresentação, Beth foi acompanhada dos Golden Boys, uma sugestão de Danilo.

“O momento político era difícil. Eu era estudante de arquitetura na época. Se fosse obedecer o DCE, eu teria que vaiar minha própria música. Todo mundo apoiava o Vandré (segundo colocado com Pra Não Dizer que Não Falei das Flores). As pessoas acabaram aliviando para Andança, que, entre as três primeiras, era a única sem conotação política. Sabiá (Chico Buarque e Tom Jobim, a vencedora) também tinha conotação política. Lembro que toda universidade foi em peso para o Maracanãzinho apoiar o Vandré.”

“A Beth teve uma carreira brilhante. Ela queria fazer shows. Tava combinado de fazermos um no domingo e íamos fazer uma surpresa com Andança. ​​​​​​​

Danilo lembra da definição de Roberto Menescal para Andança: que a canção era a “Joana d´Arc da MPB. Não pode ver uma fogueira de acampamento que era executada.”

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O compositor não tem problema em falar que tinha gente que não gostava da música.

“Tem gente que tem ódio da música; Mas foi uma canção encantadora, que passa de gerações e com inúmeras gravações no mundo inteiro. E gravada em vários estilos, do samba ao rock in roll.”

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