Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

TCU fará pente-fino em bancos públicos e estatais sob Bolsonaro e Lula

Devassa foi solicitada pela equipe técnica do tribunal e terá o ministro Walton Alencar como relator

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 16h46 - Publicado em 19 jan 2024, 06h01

A pedido dos técnicos do TCU, os ministros da Corte presidida por Bruno Dantas aprovaram a realização de um amplo e inédito pente-fino nos bancos públicos e empresas da União. A devassa para identificar ilegalidades contra a Lei de Estatais e corrupção na cúpula desses órgãos cobrirá os últimos cinco anos de gestão, de Jair Bolsonaro a Lula.

O ministro Walton Alencar, decano da Corte, foi escolhido por sorteio para relatar o processo. O pente-fino do Tribunal de Contas da União começará pelos bancos públicos e durará 180 dias. Nesse período, o tribunal vai organizar o roteiro para fiscalizar estatais como Petrobras, Codevasf, Correios e outros focos famosos de corrupção pública.

Os bilionários prejuízos das estatais e as denúncias de corrupção em 2023 motivaram o TCU a agir para acabar com a farra ilegal nesses órgãos.

Além de nomeações para cargos da alta administração das estatais e contratos superfaturados, uma das áreas que passará pelo escrutínio da Corte são os acordos judiciais e extrajudiciais firmados por estatais “com vistas a mitigar prejuízos ocasionados por operações infrutíferas”, segundo a Secretaria de Controle Externo de Contas Públicas do TCU.

Os técnicos citam como exemplo as recuperações judiciais do Grupo Oi e da Americanas. “Em ambos os casos, os bancos públicos federais (Caixa, BNDES e BB) foram impactados pela inadimplência das suas operações de crédito, ensejando também o acompanhamento da recuperação dos valores concedidos e execução das garantias em processos próprios nesta Corte de Contas”, escreve um auditor.

Continua após a publicidade

Outro caso apontado é o do contrato firmado pela Caixa Econômica Federal com a MoneyEx para explorar o mercado digital de produtos e serviços financeiros, que não pôde ser resolvido por arbitragem e acabou na Justiça.

No radar do TCU está, também, o acordo de leniência da J&F com o MPF, que, segundo técnicos da Corte, “demanda análise da sua repercussão sobre os processos de controle externo em andamento”. Os recursos desviados e que são discutidos no acordo, frisa a área técnica, “retornariam originalmente aos cofres do BNDES, Caixa, FGTS, Funcef, Petros e União”.

Página: /
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.