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STF volta a julgar a responsabilização de redes por conteúdo postado

Placar está em 7 a 1 para que as plataformas digitais e empresas de tecnologia respondam por conteúdos ilícitos publicados por usuários

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 jun 2025, 06h01

Os ministros do STF vão retomar, nesta quarta, o julgamento das ações que discutem a responsabilização de redes sociais por conteúdo postado e outros temas relacionados ao Marco Civil da Internet.

A maioria dos ministros já votou para responsabilizar plataformas digitais e empresas de tecnologia por conteúdos publicados por usuários que espalhem discurso de ódio e estimulem a violência. Apesar de o placar registrar 7 a 1 nesse sentido, não há alinhamento entre os ministros sobre os termos em que se dará a responsabilização das plataformas. Presidente do Supremo, o ministro Luís Roberto Barroso ainda busca costurar uma decisão consensual.

Além de Barroso, os ministros Dias Toffoli e Luiz Fux, relatores das duas ações, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes entenderam que as empresas devem responder na Justiça, se não removerem conteúdos ilícitos.

O ministro André Mendonça, por outro lado, abriu divergência entendendo que as plataformas têm legitimidade para defender a liberdade de expressão e, nesse sentido, têm o direito de preservar as regras de moderação próprias.

Caso haja determinação judicial de remoção de conteúdo ou perfil, elas devem ter acesso integral ao teor da ordem e possibilidade de recorrer. Ele também considera inconstitucional a remoção de perfis, exceto quando comprovadamente falsos.

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Para o ministro, a não ser nos casos expressamente autorizados em lei, as plataformas não podem ser responsabilizadas por não remover conteúdo de terceiros, mesmo que depois o material seja considerado ofensivo pelo Judiciário. A seu ver, a responsabilização da plataforma, na condição de intermediária, não gera cenário de irresponsabilidade pela veiculação de conteúdo ilícito, apenas direciona a responsabilidade para o real autor.

Como o Radar mostra na edição de VEJA que está nas bancas, ainda restam votar os ministros Edson Fachin, Cármen Lúcia e Nunes Marques. Apesar da retomada do julgamento, o caso só deve ser concluído após o recesso de julho, a pedido do ministro Marques, que entende ser prudente analisar o tema com calma para evitar a politização do debate, no momento em que há uma crise aberta com o governo de Donald Trump nos Estados Unidos, que avalia aplicar sanções a autoridades brasileiras.

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