STF pede reforço de segurança a Lula, mas fica no vácuo
Na mira de criminosos e homens-bomba, a Corte pediu ao governo a abertura de 40 cargos para contratar agentes da Polícia Judicial, mas não teve retorno

Na mira de grupos criminosos sofisticados, como o Comando 4, que espionava autoridades e tinha até tabela de preços por assassinato de magistrados a parlamentares do Congresso, o STF pediu ao governo Lula, recentemente, a abertura de quarenta cargos no orçamento da máquina para ampliar o contingente da Polícia Judicial que protege a Corte.
Até o momento, no entanto, a gestão petista não se manifestou sobre o pedido do tribunal nem deu sinais de que tratará a medida com a urgência necessária.
Na edição de VEJA que está nas bancas, o Radar mostra que um homem preso com uma bomba caseira, na semana passada, na Esplanada dos Ministérios, admitiu em depoimento que seu objetivo era explodir o artefato dentro do STF. A Corte descobriu que o sujeito chegou a entrar no plenário da Corte em outubro do ano passado, durante uma visita guiada, o que ampliou os indícios sobre o planejamento de um novo atentado, como o ocorrido em novembro passado, quando um homem tirou a própria vida ao tentar explodir bombas caseiras no Supremo.