O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o interrogatório de Wilson Witzel no tribunal misto do impeachment só poderá ocorrer depois que a defesa do governador afastado do Rio tenha acesso a todos os documentos da ação penal que tramita contra ele no STJ.
O ministro atendeu a um pedido da defesa do governador contra um despacho do tribunal misto que marcou a continuidade do processo de julgamento do impeachment após o recebimento da denúncia contra Witzel.
A decisão de Moraes também determina que o interrogatório de Witzel só pode acontecer “após a complementação da oitiva da testemunha Edmar José Alves dos Santos, quando não mais incidirem as restrições decorrente da delação”. Edmar é o ex-secretário de Saúde do Rio, pivô das denúncias contra o governador afastado.