Sesc Mesa Brasil doa mais de 46 milhões de quilos de comida em 2024
Resultado representa um aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado
O Serviço Social do Comércio (Sesc) divulgou nesta terça-feira, 10 de dezembro, data de comemoração ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, os dados referentes ao seu programa “Sesc Mesa Brasil”, um projeto da instituição voltada ao combate à fome. Segundo o Sesc, mais de 46 milhões de quilos de alimentos foram distribuídos entre janeiro e outubro deste ano, número 16% mais alto do que no mesmo período de 2023.
Contando com cerca de 3.400 parceiros doadores, o Sesc beneficiou aproximadamente 2,2 milhões de pessoas por mês através de 7.200 entidades assistidas em 741 municípios diferentes.
Além de alimentos, a instituição arrecadou e doou artigos de higiene, limpeza e vestuário à população vulnerável. O programa trabalha em parceria com empresas, propriedades rurais, entrepostos de hortifruti, supermercados, pequenas feiras e comércios, que doam seus excedentes de produção e alimentos fora dos padrões de comercialização, mas ainda seguros para consumo. Assim, os produtos são destinados a instituições como asilos, creches e associações comunitárias, que os utilizam para complementar as necessidades do público assistido.
Outras ações do programa são direcionadas à reeducação alimentar e fortalecem a gestão das entidades assistidas. Cursos, oficinas e palestras levam informações sobre o aproveitamento integral dos alimentos e técnicas de manipulação e armazenamento, que contribuem para diminuir o desperdício.
Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc, Janaina Cunha afirmou que o controle do desperdício também reflete a relevância do combate às mudanças climáticas.
“Nós temos visto crescer a solidariedade e as doações ao longo do último ano, mostrando que a sociedade brasileira está na luta para ampliar a segurança alimentar, um direito humano básico. Outro ponto relevante do Sesc Mesa Brasil é seu papel no combate às mudanças climáticas. Ao propor o aproveitamento integral de alimentos e evitar o descarte desses produtos, que poderiam acabar nos lixões, contribuímos para diminuir as emissões de gases de efeito estufa. A segurança climática também é um direito da humanidade”, disse.