Senadora diz que novas diretrizes da Meta incentivam discursos de ódio
Mara Gabrilli classifica permissão a usuários associarem pessoas LGBTQIA+ a “doenças mentais” em redes sociais um ataque “inadmissível” à dignidade humana

A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) afirmou que as mudanças da Meta nas diretrizes para utilização de suas plataformas permitindo que usuários associem membros da comunidade LGBTQIA+ a “doenças mentais” são “um ataque inadmissível à dignidade humana e um incentivo à perpetuação de preconceitos e discursos de ódio”.
Para a parlamentar paulista, ao justificar a nova versão das políticas internas com base em “debates religiosos ou políticos”, a empresa cria “um perigoso precedente que normaliza a intolerância e reforça estigmas que colocam vidas em risco”.
“(A empresa) confronta diretamente os avanços legais e a luta histórica por respeito e igualdade”, declarou Gabrilli. “Espero que a Meta reveja imediatamente essa política absurda, que não só viola os direitos fundamentais, como também contribui para um ambiente digital cada vez mais hostil e perigoso.”
“Não podemos aceitar que o ódio e a intolerância sejam disfarçados de ‘debate cultural ou político’. É papel de todos nós, especialmente de grandes empresas como a Meta, garantir que os ambientes digitais sejam locais de inclusão e respeito, não de violência e exclusão”, diz a senadora.