Sem embaixador há três meses, embaixada em Israel ficará fechada até julho

Pouco mais de três meses depois de o embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, ser chamado de volta a Brasília, agora é a embaixada do país em Tel Aviv que está de mudança.

Após o fim do contrato anterior, o espaço vai sair do 30º andar de um prédio comercial para o 28º de outro — “mais adequado às necessidades de trabalho”, de acordo com o Itamaraty. Trata-se, segundo a pasta, de um tipo de mudança que às vezes ocorre em representações diplomáticas.

Os atendimentos consultares presenciais na embaixada brasileira ficarão suspensos a partir deste sábado, até o dia 30 de junho.

Nesta quarta, o Radar mostrou que o Ministério das Relações Exteriores ainda não vê clima para o retorno de Meyer a Israel após a “humilhação” imposta pelo chanceler Israel Katz ao diplomata brasileiro, que foi levado ao Museu do Holocausto para que Lula fosse declarado “persona non grata” — depois que o presidente comparou a matança de palestinos na Faixa de Gaza a “quando Hitler resolveu matar os judeus”.