Secretários de Alckmin podem voltar à Câmara para votar impeachment
Além da reforma no secretariado voltada para afastar aqueles que não apoiaram João Doria Jr. nas prévias do PSDB, como o titular da Casa Civil, Edson Aparecido, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pode perder outros auxiliares. Floriano Pesaro (Desenvolvimento Social), Duarte Nogueira, Rodrigo Garcia e Arnaldo Jardim podem deixar o posto. A explicação […]
Além da reforma no secretariado voltada para afastar aqueles que não apoiaram João Doria Jr. nas prévias do PSDB, como o titular da Casa Civil, Edson Aparecido, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pode perder outros auxiliares.
Floriano Pesaro (Desenvolvimento Social), Duarte Nogueira, Rodrigo Garcia e Arnaldo Jardim podem deixar o posto. A explicação seria o desejo dos secretários, todos eles deputados federais, de voltar à Câmara para votar a favor do impeachment de Dilma Rousseff.
Além da explicação geral, há particularidades na situação de cada um deles. Duarte Nogueira será candidato a prefeito de Ribeirão Preto, e deve mesmo sair até dia 30.
Pesaro, historicamente ligado ao grupo de Fernando Henrique Cardoso e José Serra, teria desagradado o governador por hesitar a aderir a Doria — o que fez na reta final da disputa com Andrea Matarazzo, ligado à ala de FHC e Serra e que deixou o PSDB.
A dúvida dos secretários-deputados em reassumir o mandato é que, para isso, irão desalojar figuras importantes dos partidos da base alckmista, como o presidente do PPS, Roberto Freire, e Mendes Thame, quadro histórico que acaba de trocar o PSDB pelo PV.