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Sarney reivindica a paternidade do Zé Gotinha e reclama: ‘Me tomaram’

'Estou acostumado a me roubarem meus projetos e realizações... Que tomem, desde que ele continue chamando o povo para se vacinar', diz o ex-presidente

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 Maio 2021, 16h29

Depois de receber Jair Bolsonaro outro dia para uma conversa, José Sarney resolveu tornar público alguns descontentamentos pessoais com a condução do governo na pandemia. Coisas bem específicas na verdade.

Em seu último artigo publicado no jornal O Estado do Maranhão, o ex-presidente reivindica, veja só, a paternidade do Zé Gotinha. No texto, Sarney deixa claro que já vem aguentando desaforos há tempos nessa área.

“Disseram-me que o grande médico brasileiro Dr. Dráuzio Varella declarou que quem inventou o SUS era um gênio. E um constituinte de 88 declarou com estardalhaço que a maior obra da Assembleia Constituinte foi a universalização da saúde… Estou acostumado a me roubarem meus projetos e realizações”, resignou-se Sarney.

“Por 20 anos apresentei vários projetos sobre incentivos à cultura. Só passou o último, e porque eu era presidente da República, e assim pude sancioná-lo. Os artistas colocaram o nome de Lei Sarney. Ninguém tinha abordado o problema da cultura como eu o fizera. Pois bem, quando saí do governo, a primeira coisa que fizeram foi tirar o meu nome, e para isso revogaram a lei e apresentaram um projeto quase igual. Eu não reclamei, apenas disse que, para voltar a Lei da Cultura, eu votava qualquer lei. O mesmo aconteceu com o vale-transporte, o vale-alimentação, o 13º salário para os funcionários civis e militares, a Lei da AIDS, a aposentadoria para o homem do campo e tantas outras iniciativas sociais. Agora é a vez do Zé Gotinha, meu velho amigo, companheiro de muitas campanhas de saúde. Botaram nele cabelo, uma máscara azul horrível e tacaram no peito SUS”, escreve o ex-presidente.

Sarney conclui seu resgate histórico com uma defesa da vacina e da ciência: “Quando das campanhas de saúde, a começar pela de erradicação da paralisia infantil com a vacina Sabin, como havia resistência em tomar a vacina, resolvemos fazer um concurso em todas as escolas do país para um símbolo da campanha, promovido pelo Ministério da Saúde. Foi criado então o Zé Gotinha. Popularizamos e foi um sucesso. Pois agora me tomaram. Que tomem, desde que ele continue com sucesso a ajudar a vida, chamando o povo para se vacinar contra a Covid. Que todos se vacinem, como pede a Ciência

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