Rio está cheio para o Réveillon, mas ainda há vagas em hotéis
Ocupação hoteleira chega a 90% em bairros como Ipanema e Leblon; no centro, percentual é de 70%, segundo a Hotéis Rio
O primeiro Réveillon no Rio de Janeiro depois da crise da Covid-19 será de hotéis lotados, principalmente na zona sul da cidade. O leitor interessado em participar da festa da virada mais conhecida do país, na praia de Copacabana, ainda encontra vagas, mas é preciso se apressar.
Segundo levantamento da Hotéis Rio, a associação hoteleira da capital fluminense, a ocupação média dos hotéis na última sexta, a dez dias da festa, era em torno de 90%, mas há diferenças entre bairros quanto à disponibilidade de quartos.
Ipanema e Leblon, por exemplo, são os locais mais procurados neste momento pelos turistas, com ocupação de leitos que chega a 90% da oferta. Já em Copacabana, Barra da Tijuca e Aterro do Flamengo têm ocupação em torno de 85%– e subindo dia a dia.
Quem quiser se hospedar na praia de Copacabana terá dificuldades em fazer reservas, já que, segundo o presidente da Hotéis Rio, Alfredo Lopes, a ocupação nos hotéis na orla do bairro está entre 98% e 100%.
Uma opção aos viajantes de última hora são os hotéis da região do centro da cidade, normalmente usados para turismo de negócios mas que no final de ano se tornam opção para o turista convencional pela facilidade de acesso a transporte público. A rede da região está com 70% dos leitos ocupados, restando, portanto, 30% da sua capacidade disponível para novas reservas.
Devido à crise da Covid-19 e o surgimento de uma nova variante do vírus na virada de 2020 para 2021, o Réveillon do Rio no ano passado não contou com os tradicionais shows em palcos pela orla. Apenas a queima de fogos foi produzida e a prefeitura incentivou que as pessoas não se aglomerassem para a festa. Na ocasião, a ocupação hoteleira ficou em 92%.