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Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Relatórios revelam negócios milionários entre alvos da CPMI do INSS

Transações entre empresário Maurício Camisotti, preso pela PF, e Nelson Wilians é caso raro de advogado que deve até as calças ao cliente – e não o oposto

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 out 2025, 20h00 - Publicado em 10 out 2025, 09h01

Apesar de o advogado Nelson Wilians não ter respondido a perguntas da CPMI do INSS sobre seu papel na fraude aos aposentados, relatórios do Coaf revelam negócios multimilionários dele com o empresário Mauricio Camisotti, preso pela PF em setembro.

Em sua declaração de Imposto de Renda para o ano-base de 2023, Camisotti registrou que Nelson Wilians lhe devia 35 milhões de reais. Desde então, recebe “altas transações” do advogado todo mês, segundo alerta recente do banco que opera sua conta ao Coaf.

O relatório de inteligência financeira resgata a explicação do empresário ao próprio gerente: a pendência de Wilians seria um valor a receber pela venda de um imóvel na Flórida, nos Estados Unidos. É um caso raro de advogado que deve até as calças ao cliente – e não o oposto.

Camisotti, vale lembrar, é acusado pela PF de usar empresas de seu grupo THG para movimentar recursos obtidos, supostamente, de forma ilegal por descontos não autorizados nas contas de aposentados e pensionistas do INSS pela Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos, a Ambec.

As movimentações que atraíram a suspeita de investigadores não param por aí. Fernando Cavalcanti, ex-sócio de Nelson Wilians, entregou à CPMI vários outros contratos de empréstimo, compra e venda de imóvel e confissão de dívida do advogado com Camisotti, que aparece sempre no papel de credor.

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A papelada sigilosa revela que o passivo entre os dois pode ser ainda maior. Em 16 de dezembro de 2021, Wilians e sua esposa, Anne Carolline, além do escritório de advocacia e de duas empresas do alvo da CPMI, reconheceram uma dívida de 65,3 milhões de reais com Camisotti e sua então esposa Cecília Montalvão. Um dos objetos da dívida seria um imóvel comercial em São Paulo – aparentemente, nada a ver com o outro na Flórida.

O pagamento ficou combinado em sessenta parcelas mensais de 1.088.000,00 reais – o que indicaria que Wilians está quitando a pendência até hoje.

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