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PT pressiona Lula para barrar mulheres no MEC e na Saúde

Na semana passada, o partido chegou a incluir na pauta de uma reunião de cúpula o tema 'O PT e o governo Lula', num claro recado ao presidente

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 dez 2022, 09h46 - Publicado em 13 dez 2022, 09h15

Lula venceu as eleições graças ao conjunto de forças de diferentes correntes políticas e partidos que se mobilizaram para derrotar Jair Bolsonaro nas urnas. O PT, no entanto, deseja invalidar essa “frente ampla” na montagem do ministério antes mesmo da posse do presidente eleito. Como? Bombardeando a possível indicação de duas mulheres para o comando do Ministério da Educação e para a pasta da Saúde.

Filiada ao PDT até o início deste mês, a governadora do Ceará, Izolda Cela, deixou o partido e é forte candidata a ser anunciada nesta terça, pelo petista, para comandar o MEC. Já a Saúde deve ser comandada por Nísia Trindade, presidente da Fundação Oswaldo Cruz.

As duas ministeriáveis têm credenciais para assumirem as funções, mas o petismo, de olho no poder que manteve durante anos nas duas pastas, quer colocar nomes tradicionais da sigla nos cargos. A pressão sobre Lula é forte nos bastidores.

Na semana passada, o partido chegou a incluir na pauta de uma reunião de cúpula o tema “O PT e o governo Lula”, num claro recado de que o partido do presidente, veja que ironia, não se sente contemplado. Aliados do petista, antevendo o estrago que tal discussão causaria, trataram de retirar o assunto da pauta, mas o fogo amigo segue.

Nos bastidores, os petistas trabalharam para colocar o atual líder do partido na Câmara, Reginaldo Lopes, no MEC. A Saúde, se não cair no colo de um petista, deve ser sequestrada pelo partido de uma forma ainda mais constrangedora: a ideia é tornar a chefe da Fiocruz uma espécie de Rainha da Inglaterra. Seria ministra, mas nada apitaria sem o aval do petismo. Difícil acreditar que Nísia, uma vez ministra, se submeteria a tal papel, mas o petismo não tem limites.

Além das duas mulheres para o MEC e para a Saúde, Lula deve confirmar a cantora baiana Margareth Menezes como ministra da Cultura, outro nome que provoca resistências no petismo. A pasta do Planejamento, por sua vez, pode ter Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento da pasta na gestão de Dilma Rousseff.

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