PSDB: no meio do caminho sobre a DRU
No dia em que anunciou o rompimento com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decisão que não foi unânime na bancada da Câmara, o PSDB ainda se viu às voltas com outro dilema: apoiar ou não a DRU, mecanismo que desvincula receitas e permite ao governo federal usar livremente parte do Orçamento? Uma parcela […]
No dia em que anunciou o rompimento com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decisão que não foi unânime na bancada da Câmara, o PSDB ainda se viu às voltas com outro dilema: apoiar ou não a DRU, mecanismo que desvincula receitas e permite ao governo federal usar livremente parte do Orçamento?
Uma parcela da bancada comandada pelo líder da minoria, Bruno Araújo (PE), defendia que o partido fizesse o que caciques como Fernando Henrique Cardoso vêm cobrando: defenda a responsabilidade fiscal. Portanto, que aprove a DRU.
Outra ala, notadamente dos deputados mais jovens, defendia que o PSDB votasse contra a medida, para aprofundar o desgaste de Dilma Rousseff.
O que prevalecia na noite desta quarta-feira era uma solução intermediária: o PSDB deve votar a favor da DRU, mas num percentual menor que o pretendido pelo governo. Dilma quer poder remanejar livremente 30% das receitas. O PSDB deve votar numa desvinculação limitada a 20%. A tendência é que o Congresso aprove um número no meio do caminho.