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‘Precisamos parar de achar que resultado das eleições está dado’, diz Moro

Em evento com presidenciáveis, ex-juiz criticou 'extremismo' político e voltou a afirmar que anulação de condenações de Lula pelo STF foi 'erro judiciário'

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 fev 2022, 19h30

Em almoço com presidenciáveis organizado pelo Grupo Lide nesta sexta, em São Paulo, o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) defendeu que as eleições ainda não estão ganhas e que é preciso aprofundar as discussões de propostas voltadas ao futuro do país.

As últimas pesquisas de intenção de voto mostram o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) liderando a disputa ao Planalto com ampla vantagem, com cerca de 40% e 31% dos votos, respectivamente, como mostrou a PoderData desta semana. Segundo a sondagem, Moro está em terceiro, com 9% e, Ciro Gomes (PDT), com 4%.

“Precisamos parar de achar que o resultado das eleições está dado. O debate está começando, faltam meses. Temos que falar a verdade sobre o que é preciso para fazer o Brasil voltar a crescer”, disse Moro durante o encontro, que teve a participação da senadora Simone Tebet (MDB-MS) e Felipe D’Ávila (Novo), ambos também pré-candidatos.

Em sua fala, o ex-juiz defendeu o avanço das privatizações, rechaçou o “extremismo” existente hoje no país e afirmou que é preciso respeitar o STF, apesar de “decisões complicadas” da Corte, como a absolvição de Lula. O Supremo declarou Moro como suspeito no Caso do Triplex e, como consequência, anulou as condenações dele resultadas.

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“Devemos reconhecer os excelentes ministros, porém decisões complicadas, como a absolvição de Lula, que foi um grande erro judiciário, passou a mensagem de que o crime compensa. Vamos romper esse ciclo de populismo. Um candidato representa a maior recessão do país, um ex-governo manchado por corrupção. Outro não deu certo, com problema moral e ético, que não fez reformas”, disse Moro.

 

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