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Porta-voz das Forças de Israel lança livro sobre conflito com o Hamas

'A guerra de narrativas', do major Rafael Rozenszajn, tem prefácio do ministro do STF André Mendonça e sai pelo Citadel Grupo Editorial

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 jul 2025, 11h01

Porta-voz das Forças de Defesa de Israel para a língua portuguesa, o major Rafael Rozenszajn lança o livro A Guerra de Narrativas, pelo Citadel Grupo Editorial.

A obra apresenta uma perspectiva detalhada sobre os bastidores da guerra midiática que se desenrola paralelamente aos combates em campo no Oriente Médio.

Rafael Rozenszajn tem como ponto de partida o massacre de civis judeus promovido pelo Hamas em outubro de 2023, considerado o ataque antissemita mais letal desde o Holocausto.

Essa investida, marcada por crimes que incluíram violência sexual, decapitações, sequestros e assassinatos em massa, não apenas desencadeou uma nova fase de guerra na região, como também abriu espaço para uma frente de combate silenciosa e igualmente destrutiva: a disputa pelo controle da narrativa.

O livro tem prefácio do ministro André Mendonça, do STF.

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Leia um trecho do texto do magistrado:

Não é por outra razão que a Constituição do Brasil de 1988 estabelece ser a paz um valor fundamental. Já no seu preâmbulo, está consignado que a “solução pacífica das controvérsias”, tanto na ordem interna quanto na internacional, deve nortear a sociedade e o Estado brasileiro. Do mesmo modo, conforme preceitua o artigo 4º, incisos VI e VII, da Constituição, a “defesa da paz” e a “solução pacífica dos conflitos” são princípios reitores das relações internacionais do Estado brasileiro.

Não obstante, e a exemplo dos demais direitos humanos fundamentais, a paz não se reveste de caráter absoluto, sobretudo quando entendida como mera ausência de hostilidade. Desde a Antiguidade se concebe a possibilidade de haver guerras justas, o justum bellum dos romanos. No ambiente cristão, Agostinho expressa que a justiça de uma guerra deve ser considerada no sentido substantivo do termo, e não simplesmente em sua legalidade, o que demanda basicamente uma prévia injúria sofrida, que pode consistir em ataques sofridos contra seus direitos ou devido à negligência de um Estado em suprimir os crimes praticados em seu respectivo seio.

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Nessa mesma linha, Tomás de Aquino desenvolveu três razões básicas para considerar uma guerra como justa: (i) a guerra ser declarada por um soberano ou príncipe legítimo; (ii) haver uma “justa causa” para a guerra, a qual corresponde a uma falta ou injustiça praticada pelo malfeitor; e (iii) haver uma intenção legítima correspondente a implementar o bem ou evitar o mal.

Todos esses elementos são tratados nesta obra do Major Rafael Rozenszajn. Nela se procuram aclarar os acontecimentos decorrentes do abominável ataque perpetrado pela organização terrorista Hamas contra o Estado de Israel no dia 7 de outubro de 2023.

Testemunha ocular de boa parte dos eventos que se sucederam ao infame atentado — seguramente o maior massacre de judeus desde o Holocausto —, o autor fala com a autoridade e a experiência de quem atuou por mais de 17 anos nas Forças de Defesa de Israel (FDI), ocupando vários cargos no Ministério Público Militar, e sendo designado o primeiro porta-voz das FDI para o público de língua portuguesa. Além de impactante, a obra é literalmente contemporânea, pois editada ao mesmo tempo em que o conflito no oriente médio ainda se desenrola.

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(./Divulgação)
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