Por que o chefe da Cultura de Bolsonaro rodou tão cedo
O economista Ricardo Braga foi nomeado no começo de setembro; exoneração saiu nesta semana

Nomeado chefe da Secretaria de Cultura do governo há dois meses, o economista Ricardo Braga rodou em tempo recorde. Exonerado nesta semana, ele comprou brigas no Ministério da Cidadania com figuras influentes no gabinete de Bolsonaro e ainda deixou a fama de incompetente.
“O Braga era a cara do Weintraub: não sabia nada, não assinava nada e ainda brigava com todo mundo. Brigou com o Roberto Alvim na Furnarte, por exemplo”, diz uma fonte da área da cultura.
Em tempo, a analogia com o barulhento ministro do MEC, Abraham Weintraub, mostra como Educação e Cultura andam distantes nesse governo.
ATUALIZAÇÃO, 16h56: Ricardo Braga, muito próximo a Weintraub, também foi realocado em tempo recorde. Está no Diário Oficial desta quarta-feira sua nomeação para o cargo de Secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC.