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Por que Bolsonaro ainda não mexeu no comando da Petrobras

Por ora, o presidente entendeu que ele seria o principal prejudicado pela mudança na cúpula da petroleira

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 mar 2022, 08h50

Numa conversa recente, Jair Bolsonaro recebeu de seus ministros um bom argumento para manter o general Joaquim Luna no comando da Petrobras, apesar da contrariedade do presidente com a política de preços da estatal.

Ao tirar Luna da estatal, Bolsonaro passaria a mensagem ao país de que a mudança ocorreria para que a política de preços dos combustíveis fosse drasticamente modificada, como Bolsonaro defende em seu discurso.

Acontece que nada mudaria na política de preços da estatal, estando no comando Luna ou outro nome indicado pelo presidente. Essa constatação, de um importante ministro de Bolsonaro, fez o presidente entender que ele seria o principal prejudicado pela mudança na petroleira. “Criaria uma grande confusão com a nova interferência e não resolveria a questão dos combustíveis”, diz um ministro.

Bolsonaro passaria ao país a imagem de gestor incapaz. Interfere de forma teatral na Petrobras, mas não soluciona o “problema” dos combustíveis. Nessa linha, Bolsonaro tende a parar de reclamar da gestão da estatal para falar do “risco de desabastecimento”, argumento já usado pelo presidente.

Não quer dizer que o relacionamento do presidente com o chefe da Petrobras esteja uma maravilha. Não está. Outro importante auxiliar do presidente, quando questionado se Luna será demitido, não esconde a situação: “Ainda não”.

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Nesta quarta, a estatal chegou a consultar o governo sobre os rumores de uma demissão de Luna. O governo garantiu que não havia decisão a ser anunciada nesse sentido no momento.

A ala militar do governo tenta mostrar ao presidente que o inimigo do governo não é o general que até outro dia Bolsonaro elogiava, mas sim a engenharia elaborada durante o governo de Michel Temer para livrar a estatal da interferência política no preço dos combustíveis.

 

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