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Por proximidade entre diretores, Oi deve conseguir aliviar dívida no BNDES

São muito boas as chances da Oi conseguir um alívio em sua dívida de 3,3 bilhões de reais no BNDES. É que o vice-presidente de crédito do banco, Claudio Coutinho, e o novo conselheiro da Oi, Demian Fiocca, são muito próximos. Na verdade, sócios. Ambos constam na estrutura societária do fundo Mare Investimentos. Atualização: O […]

Por Redação Atualizado em 30 jul 2020, 21h49 - Publicado em 18 set 2016, 14h57
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Velhos parceiros

São muito boas as chances da Oi conseguir um alívio em sua dívida de 3,3 bilhões de reais no BNDES. É que o vice-presidente de crédito do banco, Claudio Coutinho, e o novo conselheiro da Oi, Demian Fiocca, são muito próximos.

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Na verdade, sócios. Ambos constam na estrutura societária do fundo Mare Investimentos.

Atualização: O BNDES mandou um e-mail explicando que ambos não são mais sócios. Mas foram até 14/07. Confira a íntegra da posição do BNDES sobre a questão:

Em relação à nota “Velhos parceiros”, da coluna Radar, publicada na atual edição da revista Veja, esclarecemos que Claudio Coutinho não é sócio da empresa Mare Investimentos, e não é vice-presidente do Banco, como informado na nota – é diretor das área de Crédito, Financeira e Internacional do BNDES.

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Em 02/06/16, antes de assumir a diretoria do BNDES, Claudio Coutinho formalizou a alteração contratual de sua saída da administração da Mare. O documento deu entrada na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) em 10/06/16 e em 14/07/16 saiu o registro definitivo da alteração do contrato social.

 Em 17/06/2016, Coutinho vendeu suas cotas, saindo da sociedade de forma direta e indireta. O documento foi protocolado na Jucerja dia 13/07/16 e o registro definitivo da venda saiu em 17/08/16.

A Mare é uma gestora de fundos de private equity, focada na cadeia de óleo e gás, e não tem e nunca teve, nas empresas em que investiu, qualquer negócio ou proposta de negócio, financiamento ou participação com o sistema BNDES.

A nota insinua que Coutinho poderia favorecer a Oi, já que Demian Fiocca, um dos conselheiros da Oi recentemente eleitos, havia sido seu sócio na Mare. Lembramos que a Oi está atualmente em processo de recuperação judicial, com plano de recuperação já apresentado aos credores – entre os quais se inclui o BNDES, o único credor que tem suas dívidas garantidas. Além disso, de acordo com as normas do BNDES, nenhum diretor do Banco tem alçada individual para aprovar operações de financiamento ou de refinanciamento.  

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