‘Podemos unificar o Brasil’, diz Tebet a empresários

Durante evento em que expôs ideias de seu plano de governo a empresários reunidos na Fiesp nesta segunda, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) voltou a dizer que a sua candidatura à presidência da República é a única capaz de romper com a polarização entre Lula e Jair Bolsonaro nas eleições deste ano. Ela disse que o país não pode se resumir a “duas personalidades” que representaram dois “governos populistas”.

“Nunca tivemos tantos retrocessos em tão pouco tempo. Hoje o campo democrático se apresenta na voz de uma mulher para representar não só a maioria do eleitorado e da população brasileira, mas para representar o que nós mulheres queremos para os nossos filhos e os nossos companheiros. A nossa candidatura é capaz de trazer unidade. Nós podemos unificar o Brasil para que o país possa voltar a crescer, gerar emprego e renda para a nossa população”, disse.

A parlamentar, que disse ter lutado pelas Diretas Já quando era adolescente, afirmou que jamais imaginaria que mais de três décadas do movimento histórico que abriu caminho para o fim da ditadura militar a sociedade brasileira tenha sido obrigada a voltar a discutir a pauta da defesa da democracia em razão dos recentes ataques do presidente contra a urna eletrônica e o processo eleitoral no país.

“Gostaria de saudar a Fiesp por ter tido a coragem de apresentar um manifesto ao Brasil a favor da democracia. Assinei e vou assinar quantos manifestos me forem apresentados porque nós estamos num momento que eu jamais imaginei viver. Aos 14 anos de idade eu pedi autorização para a minha mãe para ir para a rua lutar pelas Diretas Já. Jamais imaginei que depois de 35 anos, um pouco mais que isso, estivéssemos aqui e, ao invés de termos que falar do Brasil que queremos, tenhamos que ficar defendendo aquilo o que é sagrado, o que está na Constituição e que é direito de todos nós”, disse.

Simone reforçou o compromisso da federação formada pelo MDB, PSDB e Cidadania na defesa das urnas e no respeito ao resultado das eleições deste ano. “Assumimos um compromisso de que confiamos nas urnas, de que vamos respeitar o resultados das urnas e vamos defender o resultado das eleições. O Brasil real não pode se resumir a duas personalidades, a dois governos populistas”, disse.

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